Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Setor bancário está “desafiado e alerta” pelos problemas vistos nos EUA e Europa, diz Febraban

    No caso do Brasil, presidente da Febrabran, Isaac Sidney, destacou que o Banco Central tem agido para diminuir desequilíbrios regulatórios

    Cícero Cotrim e Matheus Piovesana, do Estadão Conteúdo

    O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse que o setor bancário está “desafiado e alerta” aos problemas observados em bancos dos Estados Unidos e da Europa. Ele participou de evento organizado pelo Bradesco BBI na tarde desta terça-feira (4).

    “Neste momento, nós estamos particularmente desafiados e alertas em razão do que estamos vivenciando nos Estados Unidos e na Europa, com os casos recentes dos bancos regionais que quebraram nos Estados Unidos e com o Credit Suisse na Europa. Isso tem colocado um holofote sobre a regulação internacional e tem testado a resiliência do sistema bancário como um todo”, afirmou Sidney.

    No caso do Brasil, o presidente da Febrabran destacou que o Banco Central tem agido para diminuir desequilíbrios regulatórios.

    Durante participação no painel, ao lado do diretor de regulação do BC, Otávio Damaso, Sidney destacou a “excelência da regulação bancária brasileira”, além da supervisão e do monitoramento do BC.

    “Nós podemos continuar mostrando ao mundo a capacidade de resiliência do sistema bancário brasileiro em termos de capital, de provisionamento, de liquidez e também de gestão, tanto de ativos, como passivos”, afirmou ele, lembrando que o Índice de Basileia médio do sistema bancário do país supera o mínimo regulatório de Basileia.

    O presidente da Febraban destacou que o RoE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês) do setor é de 15% ao ano.

    “Não é nenhum pecado termos rentabilidade elevada”, afirmou, lembrando que o setor bancário não está nas primeiras colocações entre os mais rentáveis da economia.