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    Secretário explica por que reabertura em SP não começa na próxima segunda

    O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, explicou retomada de imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings na capital

    O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou à CNN, nesta sexta-feira (29), que comércios, escritórios, shoppings, concessionárias e imobiliárias – que estão previstos para a fase atual de flexibilização da quarentena na capital – não poderão reabrir já na próxima segunda-feira (1º). Segundo ele, a data marca o início do envio de protocolos para a reabertura, mas não significa o começo das atividades desses negócios.

    “Esses cinco setores vão constituir junto com técnicos da prefeitura um protocolo de reabertura, que, em primeira etapa, vai estabelecer um funcionamento de apenas 20%, com critérios muito claros que protejam trabalhadores e clientes desse setor  e que possamos ter um acompanhamento muito claro e preciso”, explicou.

    “Não é uma abertura ampla, geral e irrestrita. É algo feito em cima de critérios, porque só dessa maneira teremos a reabertura segura de outros setores”, completou.

    Aparecido disse que “a quarentena na cidade de São Paulo continua”, que “todas as medidas de distanciamento social, uso de máscara e estabilidade nos índices de transmissão, casos e mortes estão mantidas” e que o decreto prevê o início do processo de liberação gradual.

    “Precisamos fazer com que a retomada desses setores da economia tenham correspondência com controle da pandemia na cidade de São Paulo”, acrescentou.

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    “Não podem reabrir a partir de segunda-feira (1º). Na segunda, vamos receber os protocolos e as decisões desses cinco setores. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico vai estudar, criteriosamente, cada um deles e só depois das aprovações é que vai ser assinado e serão retomadas parcialmente essas atividades”, afirmou.

    “São Paulo continua com a sua quarentena, mas permitindo iniciar uma discussão com alguns setores da economia na cidade (imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings) na formulação de um protocolo que terá de ser aprovado pelas equipes sanitárias da cidade e só aí será assinado pelo prefeito e iniciaremos um processo de funcionamento”, esclareceu.

    Aparecido defendeu que o “processo de retomada da economia precisa ser absolutamente criterioso”. “Esses índices serão acompanhados a cada sete dias e terão que manter estabilidade por 14 dias [para que a reabertura continue]”, afirmou. “

    Destaco que, nesta etapa, o funcionamento será de somente 20% desses setores, então as medidas desse chamado relaxamento ainda serão muito rígidas e apenas para cinco setores e os índices de saúde precisam estar estáveis. Não podemos ter nenhum crescimento, senão evidentemente esse relaxamento será levantado”, disse. 

    De acordo com o secretário, o decreto do prefeito Bruno Covas (PSDB) com o roteiro que as empresas devem seguir será publicado na segunda-feira (1º).