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    Secretário do Tesouro prevê Auxilio Brasil de R$ 400 para 2023

    Esteves Colnago disse que a permanência do benefício em R$ 600 para o próximo ano custaria até R$ 60 bilhões aos cofres públicos

    Programa Auxílio Brasil
    Programa Auxílio Brasil Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Elis Barretoda CNN

    em Brasília

    O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, afirmou nesta segunda-feira (25) que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2023, que define os gastos do governo federal para o próximo ano, deve prever o Auxílio Brasil em R$ 400.

    Colnago disse que a permanência do Auxilio Brasil em R$ 600 para o próximo ano custaria até R$ 60 bilhões aos cofres públicos, e seria um “grande desafio” manter esse valor.

    “A PLOA deve ir com os R$ 400, mas acho que é importante trazer para vocês, na apresentação da PLOA quais seriam os impactos de uma eventual alteração do marco legal e da manutenção desses R$ 600 em um próximo exercício. A grosso modo, a gente está falando de um impacto entre R$ 50 e R$ 60 bilhões a mais de obrigações”, disse o secretário.

    A afirmação vem um dia após o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmar que irá manter o benefício na casa dos R$ 600 em um próximo eventual governo. A informação foi confirmada pelo próprio presidente à CNN na semana passada, e reafirmada no lançamento da candidatura do presidente a reeleição, neste domingo (24).

    Há uma semana, o pré-candidato à presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, havia afirmado em entrevista ao Correio Braziliense que pretende manter também o novo valor do Auxílio Brasil em R$ 600, caso seja eleito em outubro.

    O Auxílio Brasil será de um valor de R$ 600 mas só até dezembro deste ano e deve começar a ser pago a famílias mais pobres em agosto. A partir de 2023, a previsão é que o benefício retorne ao valor de R$ 400.