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    São Paulo fecha 12 mil bares e restaurantes; no Rio, 3 mil decretaram falência

    Dados são da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)

    Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A cidade de São Paulo registrou o fechamento de 12 mil estabelecimentos por conta da crise sanitária da Covid-19, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP). No estado, 50 mil restaurantes e bares que foram fechados definitivamente. 

    De acordo com a associação, 85% dos bares e restaurantes tiveram prejuízos em março com o fechamento de diversos locais e regras mais duras para o distanciamento social — em janeiro, o número era de 52%. 

    Consequentemente, o faturamento caiu. O total de estabelecimentos que faturam acima de R$ 140 mil caiu no mês passado em comparação ao mesmo período de 2020, indo de 26% para 11%, enquanto a faixa dos que faturam até R$ 35 mil por mês aumentou de 28% para 58% no mesmo período.

    Isso, segundo a Abrasel, mostra que “a queda do faturamento foi brutal, sustentado apenas pelo delivery na maior parte do país”. 

    Enquanto isso no estado de São Paulo, 91% dos empresários ouvidos pela Associação dizem ter problemas para pagar o salário dos funcionários integralmente e 73% tiveram de realizar demissões. Além disso, 76% das empresas ouvidas estão com algum tipo de dívida.  

    Para Joaquim Saraiva de Almeida, presidente da Abrasel-SP, o “setor necessita de auxílio efetivo do governo urgente” para continuar a funcionar. 

    Rio de Janeiro fechou 3 mil estabelecimentos

    Já na cidade do Rio de Janeiro, a Abrasel aponta que foram fechados mais de 3 mil estabelecimentos desde o início da pandemia.

    Para Pedro Hermeto, presidente da Abrasel-RJ, mais falências podem ocorrer no local.

    “Há mais de um ano, vivemos a maior crise enfrentada pelo setor de alimentação fora do lar. Caso não sejam adotadas iniciativas que auxiliem o setor, continuaremos sofrendo com falências e vendo o Rio perder não apenas postos de trabalho, mas lugares amplamente identificados com a cultura da cidade”, disse.