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    Crédito de R$ 5 bi para saneamento é essencial para o país, diz VP do Santander

    Instituição lançou hoje linha de crédito para investimentos nos setores de água e esgoto e enxerga investimentos no setor como "terceira onda" da infraestrutura

    Da CNN

    Após a aprovação do marco do saneamento básico, em junho, será necessário dinheiro para colocar os projetos em pé. Por isso, na visão do vice-presidente executivo do Santander Brasil, Jean Pierre Dupui, será fundamental a criação de linhas de crédito para fomentar o setor. Nesta terça-feira (21), o Santander  anunciou uma linha de crédito de R$ 5 bilhões para novos investimentos nos setores de água e esgoto.

    Segundo Dupui, esse projeto será fundamental tanto para a questão socioambiental quanto para o crescimento da infraestrutura do país como um todo, atingindo um espectro bastante amplo, como um simples capital de giro, apoio de caixa e investimentos de mais longo prazo.

    O marco aprovado pelo Congresso deve levar estados e municípios a privatizar empresas de água e esgoto, além de universalizar os serviços no país. O governo federal espera atrair R$ 600 bilhões em investimentos nos próximos anos. E diversas empresas de infraestrutura já estão de olho nesse filão.

    O vice-presidente da instituição afirmou que essa linha anunciada acompanha o que chamam de “grande nova onda de infraestrutura no Brasil”. Segundo Duipi, essa seria a terceira onda de investimentos na área: a primeira foi a que abarcou o setor de energia renováveis e a segunda foram os aportes em infraestrutura de transportes, como as privatizações de aeroportos, ferrovias, portos e estradas. 

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    Segundo Dupui, o cenário de juros baixos permite com que bancos privados passem a participar desse setor, que sempre foi dominado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Na visão do executivo, como os investidores vão precisar diversificar os seus portfólios, já que a renda fixa não está rendendo nem perto do que retornava em um passado não tão distante, os bancos também procuram boas oportunidades em infraestrutura.  

    “Isso é superbenéfico para o Brasil, pois mostra que os projetos e investimentos de longo prazo estão sendo suportados pelo apetite do investidor, que acredita naquele risco, projeto e empresa. E serve também como balizador para os financiamentos bancários para o setor de infraestrutura”, explicou.

    (Edição: André Jankavski)

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