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    Saldo de crédito ampliado cresce 1,5% em outubro, e chega a R$ 14,5 trilhões

    Empréstimos da dívida externa e no mercado doméstico foram principais responsáveis pela alta no mês

    Getty Images

    Elis Barretoda CNN Brasília

    O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro chegou a R$ 14,5 trilhões em outubro, registrando um crescimento de 1,5% em relação ao mês anterior. O valor registrado no mês representa 153,3% do PIB do país. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (28), pelo Banco Central do Brasil.

    Conforme o BC, esse aumento foi explicado majoritariamente pelos empréstimos da dívida externa, com expansão de 5,6%, apesar da apreciação cambial de 2,8% observada no mês, e pelos empréstimos do setor financeiro no mercado doméstico, que cresceram 1,1% de um mês para outro.

    Na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 10,8%, com destaque para os crescimentos na carteira de empréstimos do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com alta de 15,9%, e na carteira de títulos públicos de dívida, que apresentou crescimento de 9,8%.

    O crédito ampliado às famílias alcançou 35,4% do PIB em outubro, chegando a R$ 3,36 trilhões. O crescimento nesse tipo de modalidade reforça a alta registrada no saldo de crédito. O crédito às famílias teve ainda um aumento de 2% em outubro, e acumula uma alta de 18,7% em doze meses, em decorrência do comportamento nos empréstimos do setor financeiro.

    Inadimplência sobe

    A inadimplência do crédito total do sistema financeiro, que considera os atrasos superiores a 90 dias, registrou alta de 0,1 ponto percentual, ao atingir 3%. Por segmento, a inadimplência registrou elevação de 0,1 p.p. no crédito livre, chegando a 4,2%, enquanto no crédito direcionado a inadimplência se manteve estável, em 1,2%.

    “O endividamento das famílias com o SFN alcançou 49,9% em setembro, o que representou estabilidade no mês e elevação de 2,3 p.p. em 12 meses. Nas mesmas bases de comparação, o comprometimento de renda registrou elevações respectivas de 1,0 p.p. e 3,3 p.p., situando-se em 28,7%.”, destaca o documento do BC.