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    Saldo comercial do país em 2023 depende de fôlego de compras da China, diz FGV

    Na comparação com janeiro de 2022, exportações aumentaram, em valor, 16,4%, e importações cresceram 2,9%

    Balança comercial registrou superávit de US$ 2,6 bilhões em janeiro
    Balança comercial registrou superávit de US$ 2,6 bilhões em janeiro Divulgação/Portal Governo Brasil

    Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo

    As exportações para a China serão cruciais para o desempenho da balança comercial brasileira em 2023, segundo o relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta sexta-feira (17) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

    “O ano começou com perspectivas positivas para as exportações brasileiras, mas o cenário internacional está sujeito a choques, seja no campo geopolítico, com um possível acirramento das tensões entre Estados Unidos e China, seja de possíveis surpresas quanto ao desempenho da economia chinesa. Numa primeira leitura avaliamos que haverá crescimento das exportações brasileiras em 2023 em relação a 2022”, avaliou a nota do Icomex.

    A balança comercial registrou superávit de US$ 2,6 bilhões em janeiro. Na comparação com janeiro de 2022, as exportações aumentaram, em valor, 16,4%, e as importações cresceram 2,9%.

    O volume exportado subiu 9,7%, e o das importações recuou em 4,9%. Os preços exportados cresceram 5,8% e os importados aumentaram 8,3%.

    O volume exportado do Brasil para a China cresceu 10,3% em janeiro de 2023 ante janeiro de 2022.

    A alta para os Estados Unidos foi de 20,3%, e para a União Europeia, 24,8%. O volume exportado para a Argentina recuou 2,3%.