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    Ryanair planeja reconectar espaço aéreo ucraniano à Europa quando guerra terminar

    Maior companhia aérea de baixo custo do continente anunciou planos de colocar até 30 novas aeronaves Boeing 737 MAX nos três principais aeroportos da Ucrânia

    Avião da Ryanair, companhia irlandesa que fornece voos de baixo custo
    Avião da Ryanair, companhia irlandesa que fornece voos de baixo custo KonradWyszyskiPlanespotting/Wikimedia Commons

    Hanna Ziadyda CNN

    Londres

    A Ryanair planeja conectar os principais aeroportos da Ucrânia a quase duas dúzias de capitais europeias semanas após a reabertura do espaço aéreo do país, quando a guerra terminar.

    A maior companhia aérea de baixo custo da Europa anunciou planos de colocar até 30 novas aeronaves Boeing 737 MAX – no valor de mais de US$ 3 bilhões (R$ 14 bilhões) – nos três principais aeroportos da Ucrânia, uma vez que a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia declare que é seguro voar ao país.

    A Ryanair disse em um comunicado na quinta-feira que ofereceria voos de ida e volta para a Ucrânia dentro de oito semanas após confirmada a segurança. A companhia aérea operaria 600 voos por semana entre Kiev, Lviv e Odesa e mais de 20 capitais da União Europeia.

    A retomada dos voos de Kharkiv e Kherson – ambos servidos pela Ryanair até a invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022 forçar o fechamento do espaço aéreo ucraniano para voos comerciais – teria que esperar até que a infraestrutura em ambos os aeroportos fosse reconstruída.

    Falando de Kiev, o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, disse que a “a maneira mais rápida de reconstruir e restaurar a economia ucraniana será com viagens aéreas de baixo custo”.

    O’Leary destacou que o principal aeroporto de Kiev, o Aeroporto Internacional Boryspil, o qual ele visitou na quinta-feira, estava “totalmente pronto para a retomada dos voos o mais rápido possível”.

    A Ryanair disse que planeja oferecer mais de 5 milhões de assentos de ida e volta para a Ucrânia nos primeiros 12 meses após o fim da guerra. Isso aumentaria para mais de 10 milhões de assentos em um período de cinco anos.

    “A visita da alta administração da Ryanair ao aeroporto de Boryspil é um sinal poderoso de que a maior companhia aérea da Europa vê um enorme potencial no mercado de transporte aéreo ucraniano”, disse Oleksiy Dubrevskyy, CEO do Aeroporto Internacional de Boryspil.

    A medida destaca os esforços sustentados da Ucrânia para atrair investidores internacionais, enquanto planeja seu futuro após a guerra.

    Na Conferência de Recuperação da Ucrânia em Londres no mês passado, mais de 400 empresas globais – incluindo Citi, Sanofi e Philips – prometeram aumentar o investimento na economia devastada pela guerra.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também contratou a BlackRock e o JPMorgan para assessorar o Fundo de Desenvolvimento da Ucrânia, um veículo que busca mobilizar capital de investidores dos setores público e privado para a reconstrução da economia do país.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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