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    Riscos de fundo de estabilização superariam benefícios, diz Sachsida sobre combustíveis

    Segundo ministro, com fundo estabilizador, mecanismo de preço deixa de refletir real escassez do produto no mercado, bem como poderia afeta demanda e oferta

    Anna Russida CNN

    Brasília

    O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, se posicionou contra a criação de um fundo de estabilização para segurar o preço dos combustíveis com dividendos da Petrobras. Na visão dele, o tema exige debate mas poderia ser mais prejudicial do que benéfico.

    “Apesar da ideia ter méritos, me parece que, no momento, os riscos são maiores que os benefícios”, disse durante audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (21).

    Na visão dele, com um fundo estabilizador, o mecanismo de preço deixa de refletir a real escassez do produto no mercado, bem como poderia afeta a demanda e oferta.

    “Um fundo de estabilização como esse tem alguns problemas legais hoje. Primeiro, precisaria ser fora do teto de gastos e isso exigiria uma PEC. Uma PEC para isso geraria dúvidas.[…] Você pode ter a impressão de ter mais uma PEC para tirar parte do gasto do teto de gasto. Isso pode aumentar o risco do país, pode gerar desvalorização cambial e aumentar o preço de combustível e precisaria aumentar o fundo de novo”, completou.

    O ministro também lembrou que em ano eleitoral a legislação pode impedir medidas nesse âmbito. Sachsida, no entanto, afirmou que apoiaria a medida caso a mesma passasse no Congresso Nacional.