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    Reoneração da gasolina: MP do Amazonas vai investigar supostos abusos em postos

    Aumento sobre litro foi de R$ 0,34 no Brasil e R$ 1 no estado

    Bomba de gasolina em posto de combustíveis de Brasília
    Bomba de gasolina em posto de combustíveis de Brasília 07/03/2022REUTERS/Adriano Machado

    Carol QueirozGuilherme Gamada CNN

    Manaus e São Paulo

    Depois da reoneração parcial dos combustíveis, o esperado é que o litro da gasolina ficasse ao redor de R$ 0,34 mais caro nos postos de todo o país. Em Manaus (AM), porém, consumidores foram surpreendidos com um aumento de R$ 1 sobre o litro, ou seja 0,66 a mais do que o previsto, ou 194%, em termos percentuais.

    Por isso, o Ministério Público do Amazonas instaurou um Procedimento Administrativo para apurar supostas práticas abusivas por postos de combustíveis da capital amazonense.

    O Procon-AM também vem acompanhando os preços com fiscalizações e emissões de Autos de Infração.

    A produção da CNN analisou os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e constatou que, em apenas um mês, o preço da gasolina comum no estado do Amazonas aumentou 11,6%.

    Conforme a ANP, entre 26 de fevereiro e 4 de março, o preço médio da gasolina no Brasil era de R$ 5,25. No Amazonas, nesse mesmo período, a média era de R$ 5,67. Mas, na capital amazonense, o que os motoristas têm visto na prática é que a maioria dos postos esta cobrando bem mais caro que isso: R$ 6,59 por litro.

    O período de aumento do combustível em disparidade com o nacional acontece após a privatização da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), localizada em Manaus e antes pertencente à Petrobras. A refinaria foi comprada pelo do Grupo Atem.

    Em nota, a refinaria informa que, na última quarta-feira (1º), a refinaria anunciou nova redução de preço para gasolina A em 4,51%, e das várias modalidades de óleo diesel entre 2,18% e 2,25% para as distribuidoras. Segundo empresa, é a sétima redução nos preços de produtos vendidos às distribuidoras em três meses desde que a Ream assumiu a gestão da Refinaria da Amazônia, em dezembro do ano passado.