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    Reino Unido eleva juros básicos para 4,5% ao ano

    Inflação mostra sinais de desaceleração, mas aperto monetário continua

    Sede do Banco da Inglaterra em Londres
    Sede do Banco da Inglaterra em Londres REUTERS/Henry Nicholls

    Por David Milliken e Andy Bruce, da Reuters

    O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu elevar sua taxa básica de juros em 25 pontos, 4,50%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira (11), como era amplamente esperado por analistas.

    Assim, os custos de empréstimos chega ao nível mais alto desde 2008, no 12º aumento consecutivo. A intenção é controlar a inflação, que já atingiu a casa dos dois dígitos, a mais alta em mais de 40 anos. Apesar de uma leve desaceleração ao fim de 2022, índice voltou a ganhar força em fevereiro.

    Em comunicado, o BC inglês disse que a decisão sobre a alta do juro básico foi por 7 votos a favor e 2 contra. Os dirigentes contrários, Swati Dhingra e Silvana Tenreyro, votaram pela manutenção da taxa em 4,25%.

     

    O BoE também reafirmou que novo aperto da política monetária será necessário se houver evidências de “mais pressões inflacionárias persistentes”.

    Em ata da decisão, o BoE previu que a inflação no Reino Unido estará em 1,1% no segundo trimestre de 2025 e 1,2% um ano depois, no segundo trimestre de 2026. Atualmente, a taxa anual de inflação ao consumidor britânico está em 10,1%, muito acima da meta oficial do BOE de 2%.

    Em relação à perspectiva de crescimento, o BoE elevou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido para 2023, de contração de 0,50% para alta de 0,25%, e também para 2024, de -0,25% a +0,75%, e para 2025, de +0,25% a +0,75%. As revisões positivas, as maiores desde 1997, foram atribuídas à queda nos preços de energia e menor avanço da taxa de desemprego.

    O BoE avaliou ainda que recentes tensões no setor bancário global provavelmente terão “apenas um pequeno impacto” na economia britânica.

    Com informações de Estadão Conteúdo

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