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    Reforma tributária é prioridade para Câmara no 1º semestre deste ano, diz Lira

    Lira afirmou que deseja uma reforma que seja mais justa para a distribuição de recursos aos municípios e que esses entes federados precisam participar da discussão

    Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante sessão da Casa em Brasília
    Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante sessão da Casa em Brasília REUTERS/Adriano Machado

    Da CNN

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quarta-feira (29) que a reforma tributária não deve prejudicar os interesses dos municípios do país e que a discussão desta matéria é prioridade para a Casa no primeiro semestre deste ano.

    Em discurso na 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, na capital federal, Lira afirmou que deseja uma reforma que seja mais justa para a distribuição de recursos aos municípios e que esses entes federados precisam participar da discussão, que deve ser “ampla, sincera e franca”.

    A declaração sucede a fala do secretário especial da Fazenda, Bernard Appy, que afirmou, na terça-feira (28), que o cenário nunca esteve “tão positivo para a aprovação” da reforma tributária.

    “Nunca vi um clima tão positivo para a reforma tributária como estamos vendo hoje. Uma pesquisa recente mostrou que 68% dos deputados federais indicaram que acreditam na aprovação neste ano, temos um compromisso muito claro do Poder Executivo, do presidente do Senado e da Câmara”, disse em entrevista à Rádio Gaúcha.

    Appy ainda ressaltou que a proposta está sendo construída para manter a atual carga de tributos. Segundo o secretário extraordinário, ao unificar impostos e criar um imposto sobre valor agregado (IVA), o sistema tributário passará a ser mais simples e transparente.

    As reformas em estudo pelo governo federal (PECs 45, da Câmara, e 110/19, do Senado) substituem 5 tributos (IPI, Cofins, PIS, ICMS e ISS) por um IVA chamado Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

    “Ao consumidor não haverá aumento de carga tributária porque hoje o consumidor paga pela ineficiência da cobrança. Empresas mantêm estruturas enormes para cobrar o imposto, o que entra na conta do produto final. O efeito esperado, inclusive, será de redução da carga tributária (por diminuir os custos com a fiscalização e cobrança dos tributos)”, disse Appy.

    Na visão do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a aprovação da reforma tributária somada à nova regra fiscal vão ajudar numa “redução de taxa de juros extremamente necessária” e contribuir para o aumento de exportações com redução do acúmulo de crédito.

    *Publicado por Tamara Nassif. Com informações da Reuters.