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    Reclamações contra companhias aéreas internacionais no Brasil quase triplicam em 2022

    Levantamento da CNN mostra que falta de comunicação, dificuldade no reembolso e até atos de xenofobia estão entre os problemas enfrentados pelos viajantes

    Lucas Janoneda CNN

    Rio de Janeiro

    O número de reclamações contra as companhias aéreas internacionais no Brasil nunca foi tão alto. Somente no primeiro semestre de 2022, mais de 7,1 mil brasileiros recorreram aos órgãos de direito do consumidor para questionar as empresas do setor aéreo responsáveis pelos trajetos para o exterior.

    Quase o triplo de reivindicações feitas se comparado com o mesmo período em 2021, quando foram registradas cerca de 2.5 mil. O levantamento foi produzido pela CNN, com dados cedidos pelo governo federal.

    A análise mostra que o volume de reclamações é expressivo, quando comparado com anos anteriores à pandemia de Covid-19. Nos anos de 2018 e 2019, por exemplo, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) recebeu 166 e 606 petições contra as empresas, respectivamente.

    Reclamações dos brasileiros contra companhias aéreas internacionais:

    • 2018: 166 ações
    • 2019: 606 ações
    • 2020: 3.370 ações
    • 2021: 2.556 ações
    • 2022: 7.164 ações

    A CNN levantou que o atraso no reembolso e a falta de informação estão entre as principais denúncias dos brasileiros contra as companhias. Em 2022, os dois tópicos representaram quase 30% de todas as reclamações registradas. Já 20% dos consumidores reclamaram de propaganda enganosa.

    Os dados da Senacon apontam ainda que o tratamento despendido pelas empresas aos brasileiros também é alvo de críticas. De acordo com o levantamento, mais de 15% das reivindicações no país contra as companhias internacionais apresentam caráter comportamental, desde o check-in até o embarque na aeronave.