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    Reajuste do combustível impacta inflação, mas foi “decisão acertada” do governo, diz Campos Neto

    Na terça-feira (15), Campos Neto havia indicado que o reajuste anunciado pela Petrobras terá impacto de 0,4 ponto percentual na inflação de agosto e setembro

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse em evento nesta quarta-feira (16) que o recente reajuste no preço dos combustíveis vai impactar a inflação de 2023, mas foi “decisão acertada” do governo.

    “Tivemos o reajuste dos combustíveis, que vai ter um impacto em 2023. Confesso que achei acertado. Não é bom ter distanciamento dos preços [internacionais], mesmo que o reajuste tenha impacto negativo [na inflação]. A gente acha que foi uma decisão acertada”, disse.

    Na última terça-feira (15), Campos Neto havia indicado que o reajuste anunciado pela Petrobras terá impacto de 0,4 ponto percentual na inflação de agosto e setembro.

    “Tem um impacto na inflação de 0,4 ponto percentual entre agosto e setembro. Impacto indireto na cadeia, no caso do diesel; mas da gasolina, direto no IPCA”, afirmou.

    Com isso, o Brasil pode se afastar da banda de tolerância da meta de inflação para este ano (máximo de 4,75%). De acordo com o Boletim Focus divulgado na segunda-feira (14) — antes do reajuste — a estimativa para a métrica era de 4,84%.

    A Petrobras aumentou em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. No ano, a variação acumulada é uma redução de R$ 0,15 por litro.

    Foi elevado em R$ 0,78 por litro o preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passa a ser de R$ 3,80 por litro. A variação acumulada do preço de venda do combustível é uma redução de R$ 0,69 por litro.

    O presidente do BC participou de congresso promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

    Veja também: Reajuste da Petrobras ocorre em meio à pressão de órgãos e mercado

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