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    “Quem especular falta de sintonia entre Lula e Haddad vai perder”, diz Padilha

    Declaração vem três dias após Lula afirmar que o governo federal não deve atingir meta de déficit zero

    Argumento de Padilha é que o déficit já estava previsto desde a transição
    Argumento de Padilha é que o déficit já estava previsto desde a transição Reprodução/CNN

    Marina Demorida CNN

    Brasília

    O ministro das relações institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (30) que quem especular falta de sintonia entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da economia Fernando Haddad vai perder.

    “Quem continuar especulando que não tem sintonia entre o presidente Lula e a política econômica conduzida pelo ministro Fernando Haddad vai perder dinheiro de novo. Já fizeram isso no começo do ano. Quem especular financeiramente, vai perder dinheiro. Quem especular politicamente, vai ser derrotado politicamente”, disse.

    A declaração vem três dias após o presidente Lula dizer que o governo federal não precisa perseguir o déficit zero, apesar da meta fiscal ser uma das principais bandeiras do Ministério da Fazenda.

    O argumento de Padilha é que o déficit já estava previsto desde a transição. Por isso, não há motivo para polemizar. “O ambiente econômico e o início da trajetória decrescente da taxa de juros mostram que isso não afeta o equilíbrio macroeconômico”, argumentou.

    O ministro — que é o responsável pela articulação do Planalto com o Congresso — aproveitou o discurso para reforçar as expectativas em relação pauta econômica no Legislativo.

    “A centralidade da pauta é aquilo que é a agenda central do governo até o final do ano, que é a aprovação das medidas que ampliam a arrecadação. Elas fazem justiça tributária, como a taxação dos fundos offshore e dos fundos exclusivos. Com isso reforçam a consolidação do equilíbrio macroeconômico que nós temos perseguido desde o começo do ano”, concluiu.

    Padilha disse ainda que o presidente Lula convocou para esta terça-feira (31) um encontro do Conselho de Coalizão, formado por líderes da Câmara dos Deputados e presidentes dos partidos da base governista. Na próxima semana, um encontro no mesmo formato deve ocorrer com líderes do Senado.

    Veja também – Não há descompromisso fiscal da parte do presidente Lula, diz Haddad