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    Queda no índice de confiança empresarial reforça desaceleração, diz economista

    À CNN Rádio, o economista Rodolpho Tobler afirmou que o recuo de 1,8 ponto em dezembro é o menor nível desde maio

    Vista geral do departamento de telemarketing da empresa telefônica TIM,
    Vista geral do departamento de telemarketing da empresa telefônica TIM, J. F. DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

    Amanda Garcia com produção de Bel Camposda CNN São Paulo

    A confiança empresarial recuou 1,8 ponto percentual no mês de dezembro, no menor nível desde maio, de acordo com o FGV IBRE, em índice divulgado nesta quinta-feira (30).

    Na média do quarto trimestre, a taxa teve queda de 3,9 pontos em relação ao trimestre anterior.

    Em entrevista à CNN Rádio, o economista do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rodolpho Tobler, avaliou o resultado: “O que temos visto neste final de 2021 é a desaceleração da economia. Houve piora dos índices no primeiro trimestre, em função da segunda onda de Covid-19, mas com o avanço da vacinação teve recuperação. O quarto trimestre indica que desacelerou.”

    Na avaliação do especialista, a atividade econômica deixou de crescer no mesmo ritmo, além da indústria e comércio, o setor de serviços “dá sinal de que também desacelerou”.

    “O que preocupa é que as perspectivas para 2022 estão caindo e o início do ano deve ser mais complicado”, completou.

    Apesar dos números da pandemia estarem “menos negativos”, Rodolpho avalia que a Covid até “sai do radar” do empresário, mas que o “cenário macroeconômico é muito frágil, com inflação alta, juros elevados e poder de compra reduzidos.”

    “É um combo de problemas que afeta o ânimo do empresário para os próximos meses, já que eles não são resolvidos facilmente, de uma hora para outra”, afirmou.