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    “Que historinha é essa de conflito social e fiscal?”, questiona Guedes

    Ministro da Economia afirmou que o atual governo aumentou os benefícios sociais com responsabilidade fiscal

    Elis BarretoEmanuelle Leonesda CNN

    em Brasília

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, questionou um suposto conflito entre pagamento de benefícios sociais e responsabilidade fiscal por parte do governo. O ministro participou de uma palestra na comemoração de 30 anos da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, nesta sexta-feira (18).

    “Disparamos o maior programa social que já houve e com responsabilidade fiscal, então que historinha é essa de conflito social e fiscal? Não acreditem nas narrativas políticas, acreditem nos números. Se fizer menos barulho e trabalhar mais com a cabeça e menos com a mentira, talvez possa ser um bom governo. Só depende de não mentir. Depende de outras coisas também”, afirmou o ministro.

    O Chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia, Rogério Boueri, também criticou o discurso de que responsabilidade fiscal e social são incompatíveis.

    “Então, responsabilidade fiscal não é incompatível com desenvolvimento social do país, muito pelo contrário, o que pode comprometer o desenvolvimento social do país é nós perdermos o rumo na política fiscal, começarmos a não conseguir mais rolar nossa dívida a taxas aceitáveis e cada vez mais descarrilhar a economia brasileira”, afirmou Boueri.

    Durante a mesa de abertura do evento, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, demonstrou insatisfação com a comparação entre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, em relação à fonte dos recursos do Auxílio Brasil.

    “A nossa política econômica sempre se pautou por um modelo de equilibro geral. Toda vez que aumentávamos os gastos, no momento, ou travamos o aumento do gasto futuro, ou compensávamos via arrecadação. Então, você não pode pegar e falar assim: ‘o governo da PEC de Transição vai gastar o mesmo que o governo Bolsonaro gastaria, então não pode reclamar’”, errado”, afirmou o ministro.