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    Quase um terço dos profissionais brasileiros não está satisfeito no atual emprego

    Pesquisa da consultoria McKinsey & Company mostra que insatisfação é maior entre homens e jovens; áreas da educação, energia e consumo são mais afetadas

    Insatisfação é compartilhada em diversas áreas de atuação, em especial na educação (35%), energia (32%) e consumo (30%), que tem níveis acima da média nacional
    Insatisfação é compartilhada em diversas áreas de atuação, em especial na educação (35%), energia (32%) e consumo (30%), que tem níveis acima da média nacional Foto: Dylan Gillis / Unsplash

    Isabelle SalemeMarcia Barrosda CNN

    São Paulo

    A vontade de trocar de emprego vem crescendo entre os brasileiros, especialmente considerando os jovens, segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey & Company. O levantamento foi realizada com 3 mil profissionais mostrou que 27%, ou seja, quase um terço, deles estão insatisfeitos e consideram sair do trabalho nos próximos três a seis meses.

    Entre os jovens, o fenômeno de Great Attrition, ou grande renúncia, têm níveis 40% maiores, inclusive em posições de liderança, nas quais as pessoas mais velhas expressam menor intenção de sair. Ou seja, 32% das pessoas entre 18 e 35 anos pretendem fazer essa troca de emprego.

    Na divisão por gênero, as mulheres se mostraram mais propensas a permanecer em seus empregos atuais do que os homens.

    A insatisfação é compartilhada em diversas áreas de atuação, em especial na educação (35%), energia (32%) e consumo (30%), que tem níveis acima da média nacional.

    A pesquisa mapeou, ainda, os motivos pelos quais os trabalhadores têm intenção de sair das atuais empresas. Entre eles estão a falta de desenvolvimento na carreira, que é a principal razão para a metade dos trabalhadores ouvidos. Além disso, foram apontadas também a remuneração inadequada e questões de flexibilidade.

    De acordo com o levantamento, para 37% dos profissionais deixarem o trabalho, eles precisam ter outra vaga alinhada. Já outros 37% têm o desejo de pedir demissão para ter mais tempo livre.

    O estudo calcula que essa migração de profissionais pode trazer um impacto de até 15% no resultado das empresas. Isso por causa dos custos de recrutamento, desenvolvimento e perda de produtividade.

    Tanto que metade das companhias não acredita que terá os profissionais adequados para conquistar os objetivos estratégicos para os próximos cinco anos.

    Desta forma, a consultoria indica que o desenvolvimento de pessoas se tornou a principal prioridade das empresas para os próximos três anos. Para isso, 38% querem fornecer um feedback significativo e orientar mais os profissionais para alavancar o desempenho deles e 24% pretendem investir em capacitação e requalificação, com base em necessidades atuais e futuras.