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    Quarentena faz Netflix superar previsão de assinantes no primeiro trimestre

    A gigante do streaming acrescentou quase 16 milhões de assinantes à sua base – bem acima das estimativas dos analistas, que era de 8 milhões

    Figuras de brinquedo aparecem em frente ao logotipo da Netflix: base de assinantes da gigante do streaming teve alta com quarentena (19.mar.2020)
    Figuras de brinquedo aparecem em frente ao logotipo da Netflix: base de assinantes da gigante do streaming teve alta com quarentena (19.mar.2020) Foto: Dado Ruvic/Reuters

    Reuters

    A quarentena está fazendo as pessoas ficarem em casa – e assistindo bastante filmes e séries em aplicativos de streaming. Pelo menos, é o que dizem os números publicados pela Netflix nesta terça-feira (21). Globalmente, a gigante do streaming acrescentou 15,77 milhões de assinantes pagos à sua base no primeiro trimestre – bem acima das estimativas dos analistas, que era de quase 8 milhões, segundo a consultoria FactSet.

    As informações foram bem recebidas pelo mercado. As ações da gigante de streaming, que subiram cerca de 35% este ano, avançaram 4% no after-market

    A receita total aumentou para US$ 5,77 bilhões, ante US$ 4,52 bilhões. Neste caso, veio em linha com o que os analistas esperavam: US$ 5,76 bilhões era a média da expectativa dos especialistas, segundo dados do IBES do Refinitiv.

    A Netflix disse que espera adicionar 7,5 milhões de assinantes pagos globalmente no segundo trimestre, em comparação com as estimativas de analistas de 3,81 milhões, de acordo com a empresa de pesquisa FactSet.

    A região que teve o crescimento mais rápido foi a da Ásia-Pacífico, com 3,6 milhões de novos usuários. Na América Latina, em que o Brasil é o seu principal mercado, houve o registro de mais de 2 milhões de novos assinantes. 

    A demanda por serviços de streaming aumentou nos últimos meses, com o vírus em rápida expansão, que infectou mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, restringindo a movimentação das pessoas em todo o planeta.

    Esse movimento, no entanto, não era esperado no início da pandemia. Com a crise econômica proveniente do avanço do vírus, alguns analistas acreditavam que assinaturas de serviços de streaming estariam entre os primeiros itens a serem cortados por pessoas. Como apresentad pela Netflix, não foi o que aconteceu.

    * com informações da Reuters