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    Propósito e boas relações são essenciais para ser feliz no trabalho, diz especialista

    Renata Rivetti, diretora da Reconnect Happiness at Work, explicou à CNN que felicidade no ambiente corporativo não se resume a festas e brindes de empresas

    Duda CambraiaVinícius Tadeuda CNN

    São Paulo

    Apesar de não parecer uma realidade para muitas pessoas, a felicidade no trabalho é uma área importante da vida. Em entrevista à CNN, a especialista em felicidade e diretora da Reconnect Happiness at Work, Renata Rivetti, esclareceu que o bem-estar no ambiente corporativo não se trata apenas de presentes, festas e benefícios da empresa

    “É preciso gostar do que se faz, se sentir desafiado, ter senso de realização, senso de significado, ter um propósito para acordar todos os dias, isso é essencial para ser feliz no trabalho”, avaliou.

    Rivetti reforçou que outro ponto importante é cultivar boas relações, com segurança psicológica, autonomia e flexibilidade. “Pensamos que felicidade no trabalho é impossível porque muitas vezes encaramos o trabalho como um fardo, mas o mundo está mudando e as pessoas estão repensando suas vidas e carreiras”, afirmou.

    De acordo com ela, muito mais do que ganhar dinheiro, a geração Y preza muito mais pela qualidade de vida, flexibilidade e desenvolvimento no ambiente corporativo. Na avaliação da especialista, a pandemia fez com que as pessoas percebessem a brevidade da vida e a necessidade de ser feliz no presente, e não no futuro.

    “Não podemos pensar que só vamos ser felizes depois da aposentadoria”, avaliou.

    Entre o home office e o trabalho presencial, Rivetti considera que “não existe uma fórmula de qual é o melhor modelo, ela está em construção”. A especialista afirmou que o momento é propício para levar o tema a uma discussão aberta e transparente e com segurança psicológica.

    “O que não dá é voltarmos para 2019 e ignorar o que vivenciamos nesses anos em que teve sim um ganho, uma nova cultura nas empresas e nas formas de trabalhar”, disse.

    Segundo a especialista, o mundo contemporâneo precisa “criar uma comunicação aberta, transparente e com segurança psicológica para criar esse novo modelo, que não existe a fórmula mas que certamente está em cosntrução”.