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    Produção industrial no Brasil sobe 0,4% em janeiro, diz IBGE

    Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 2%

    Thâmara Kaoru e Lucas Janone, da CNN, em São Paulo e no Rio*

    A produção industrial brasileira registrou alta de 0,4% em janeiro na comparação com o mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (5).

    Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 2%. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,4% na variação mensal e de 2,2% na base anual.

    O comportamento positivo em janeiro, no entanto, foi menos acentuado do que vinha sendo registrado nos meses anteriores e também menos disseminado entre as atividades.

    “Observamos a manutenção do comportamento positivo do setor industrial, mas com desaceleração no seu ritmo no mês de janeiro. Em abril do ano passado, a diferença para o patamar recorde era de menos 38,8%. Agora estamos mais perto, mas ainda com uma perda de dois dígitos. Porém, também chama atenção neste mês a quantidade de ramos que ficaram no campo negativo, que foram maioria, um comportamento que não foi observado nos meses anteriores dessa sequência de nove meses de crescimento”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo.

    Agora, a atividade da indústria está 12,9% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011. 

    Em janeiro, apenas 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção. Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi assinalada pela atividade de produtos alimentícios, que avançou 3,1%. Com esse resultado, o segmento eliminou parte da redução de 11% acumulada nos três últimos meses de 2020.

    Por outro lado, entre as 14 atividades que apontaram recuo na produção, metalurgia, com queda de 13,9%, apontou o principal impacto negativo em janeiro, interrompendo, dessa forma, seis meses de taxas positivas consecutivas e que acumularam expansão de 59,0% nesse período. O ramo de vestuário e acessórios ficou estável.

    *(Com Reuters)