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    Procon-SP pede esclarecimentos a 123milhas por cancelamento de passagens

    Agência informou na sexta-feira (18) a suspensão de passagens aéreas e viagens vendidas para o período de setembro a dezembro

    Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro
    Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro 03/01/2019REUTERS/Pilar Olivares

    Da CNN

    em São Paulo

    O Procon-SP informou que notificou a agência de viagens 123milhas nesta segunda-feira (21), pedindo esclarecimentos depois que a empresa suspendeu passagens aéreas e pacotes promocionais  vendidos para o período entre setembro e dezembro.

    Entre as informações solicitadas, o Procon-SP solicitou maior detalhamento das “condições adversas” citadas pela agência em seu comunicado e o que foi feito desde então para atender os consumidores que seriam impactados.

    O órgão de defesa do consumidor também quer saber a quantidade de consumidores afetados, se a 123milhas está dando  outras opções de devolução aos clientes além dos vouchers anunciados oferecidos como devolução e como está sendo feito o atendimento e prestação de contas a eles.

    Em um comunicado na sexta-feira (18), a 123milhas anunciou a suspensão das viagens de seus pacotes “Promo”, que oferece datas flexíveis, vendidas para o fim do ano.

    A agência prometeu a devolução dos valores gastos pelos clientes afetados em vouchers, com juros, para serem usados para novas compras na própria empresa.

    O Procon afirma, contudo, que é direito do consumidor escolher como quer reagendar suas viagens ou receber seu dinheiro de volta.

    “Já temos muitos relatos de consumidores que não estariam sendo atendidos, o que é um problema adicional, especialmente para quem se programou para viajar logo no começo de setembro”, diz Rodrigo Tritapepe, diretor de atendimento e orientação do Procon-SP.

    “A empresa, além de ter feito uma mudança unilateral das regras, não pode deixar os consumidores sem informação.”

    A notificação enviada pelo Procon-SP, explica a entidade, é um procedimento inicial para que os técnicos do órgão possam analisar a situação e orientar melhor os consumidores.

    É também o procedimento inicial para que se abra um processo de fiscalização mais detalhado.