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    Presidente do Twitter defende contagem de contas de spam após críticas de Musk

    Bilionário disse em uma conferência privada em Miami que suspeita que bots representem cerca de 20% a 25% dos usuários da rede

    Por Katie Paul e Kenneth Li, da Reuters

    O presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, afirmou nesta segunda-feira (16) que as estimativas internas de contas de spam na plataforma de mídia social nos últimos quatro trimestres ficaram “bem abaixo de 5%”, respondendo às críticas de Elon Musk sobre o gerenciamento de contas falsas pela empresa.

    Agrawal disse que a estimativa do Twitter, que permanece a mesma desde 2013, não pode ser reproduzida externamente, dada a necessidade de usar informações públicas e privadas para determinar se uma conta é spam.

    Musk, que na sexta-feira disse que seu acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter estava “temporariamente suspenso”, aguardando informações sobre contas de spam, respondeu à defesa de Agrawal da metodologia da empresa com um emoji de fezes.

    “Então, como os anunciantes sabem o que estão ganhando com seu dinheiro? Isso é fundamental para a saúde financeira do Twitter”, escreveu Musk.

    Logo após seus tuítes, Musk disse em uma conferência privada em Miami que suspeita que bots – ou contas automatizadas – representem cerca de 20% a 25% dos usuários do Twitter, de acordo com tuítes de participantes.

    Musk pediu testes de amostras aleatórias de usuários do Twitter para identificar bots e disse que ainda não viu “nenhuma” análise que mostre contas de spam representando menos de 5% da base de usuários.

    O bilionário disse no domingo que “há alguma chance de ser mais de 90% dos usuários ativos diários”, enquanto pesquisadores independentes estimam que 9% a 15% dos milhões de perfis do Twitter são bots.

    Atualmente, o Twitter não exige que os usuários se registrem usando identidades reais, e perfis automatizados, paródias e pseudônimos são permitidos no serviço.

    A rede social proíbe falsificação de identidade e spam e penaliza contas quando a empresa determina que seu objetivo é “enganar ou manipular outras pessoas” envolvendo-se em golpes, coordenando campanhas de abuso ou inflando artificialmente o engajamento.

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