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    Premiê do Japão cria conselho para estudar redistribuição de riqueza

    Fumio Kishida quer aumentar esforços para transferir a riqueza mais diretamente das empresas para as famílias

    Primeiro-ministro falou sobre necessidade de medidas governamentais mais fortes para distribuir mais riqueza
    Primeiro-ministro falou sobre necessidade de medidas governamentais mais fortes para distribuir mais riqueza Eugene Hoshiko/Pool via REUTERS

    Kantaro KomiyaDaniel Leussinkda Reuters

    O novo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, criou um conselho nesta sexta-feira (15) para elaborar uma estratégia para lidar com as disparidades de renda e redistribuir a riqueza para as famílias, o que descreve como uma “nova forma de capitalismo”.

    A medida é uma parte crucial da política econômica de Kishida, que combina as diretrizes pró-crescimento das medidas de estímulo do ex-premiê Shinzo Abe, batizadas de “Abenomics”, e esforços para transferir a riqueza mais diretamente das empresas para as famílias.

    Ela também vem na esteira da decisão da quinta-feira (14) de Kishida de dissolver o Parlamento e preparar o cenário para uma eleição na qual reparar a economia abalada pela pandemia será o foco.

    “Para atingir um crescimento econômico forte, não basta contar somente com a concorrência de mercado. Isto não produzirá os frutos do crescimento para a população em geral”, disse Kishida em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, falando da necessidade de medidas governamentais mais fortes para distribuir mais riqueza.

    O conselho fará sua primeira reunião no final deste mês e pretende formular propostos preliminares até o final do ano para que elas possam ser refletidas em debates sobre uma reforma tributária para o próximo ano fiscal, disse o ministro da Economia, Daishiro Yamagiwa, aos repórteres nesta sexta-feira.

    Comandado por Kishida, o conselho consiste de ministros de gabinete e 15 membros do setor privado, incluindo acadêmicos e representantes de lobbies do empresariado, sindicatos e empresas privadas.