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    Preços do petróleo recuam 7% com plano dos EUA de liberação recorde de reservas

    Tanto o futuro do Brent para maio quanto o para junho registraram seus maiores ganhos percentuais trimestrais desde o segundo trimestre de 2020

    Plataforma de petróleo na Bacia de Santos (RJ)
    Plataforma de petróleo na Bacia de Santos (RJ) 05/09/2018REUTERS/Pilar Olivares

    Arathy Somasekharda Reuters

    Por Arathy Somasekhar, da Reuters

    Os preços do petróleo nos Estados Unidos caíram 7%, fechando um pouco acima de US$ 100  o barril nesta quinta-feira (31), quando o presidente Joe Biden anunciou a maior liberação de todos os tempos da Reserva Estratégica de Petróleo (SPR, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e pediu às empresas petrolíferas que aumentem a perfuração para aumentar a oferta.

    Os contratos futuros do petróleo dos EUA de entrega para maio fecharam em queda de US$ 7,54, ou 7%, a US$ 100,28 o barril, após tocar a mínima de US$ 99,66.

    Os futuros do Brent para maio que expiraram na quinta-feira, fecharam em queda de US$ 5,54, ou 4,8%, a US$ 107,91 o barril. Os futuros de junho caíram 5,6%, a US$ 105,16, depois de recuar US$  7 no início da sessão.

    Ambos os benchmarks registraram seus maiores ganhos percentuais trimestrais desde o segundo trimestre de 2020, com o Brent subindo 38% e o WTI ganhando 34%, impulsionados principalmente após a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro, que Moscou chama de “operação especial”.

    “Este é um mercado onde cada barril conta e [o lançamento da SPR] é um volume significativo de petróleo a ser colocado no mercado por um longo período de tempo”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC.

    A liberação de 180 milhões de barris de Biden equivale a cerca de dois dias de demanda global e marca a terceira vez que Washington recorre à SPR nos últimos seis meses.