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    Preços de remédios podem variar até 344% nas farmácias de São Paulo, diz Procon

    Pesquisa anual do Procon-SP mostra também que medicamentos genéricos estão, em média, 64,35% mais baratos que os de referência

    Procon-SP considerou, no total, 48 produtos diferentes no seu estudo
    Procon-SP considerou, no total, 48 produtos diferentes no seu estudo Roberto Sorin/Unsplash

    Iasmin Paivada CNN

    São Paulo

    Os preços dos medicamentos em São Paulo podem variar até 344% nas farmácias da cidade, conforme calculou a pesquisa anual da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), que pesquisou os valores nos sites de seis drogarias.

    O estudo pesquisou medicamentos de referência e genéricos encontrados em, no mínimo, três estabelecimentos. No total, 48 produtos foram considerados, 24 de referência e 24 genéricos.

    Entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço foi encontrada no Amoxil, antibiótico fabricado pela Glaxosmithkline e conhecido como amoxicilina. Os valores do produto variaram 87,18% na pesquisa, entre R$ 59,28 e R$ 31,67, uma diferença de R$ 27,61.

    Já os medicamentos genéricos tiveram uma diferença de preço de 344,48%, com os valores do Nimesulida, receitado para tratar situações de dores inflamatórias. Os valores do produto encontrados pela pesquisa foram de R$ 13,29 a R$ 2,99, uma variação absoluta de R$ 10,30.

    Ao comparar os preços por tipos de produtos, o estudo anual constatou que, em média, os medicamentos genéricos estão 64,35% mais baratos do que os de referência, “o que pode representar uma grande economia no bolso do consumidor”, afirmou o Procon, em relatório.

    O estudo do Procon também avaliou as cidades do interior do estado. A maior diferença de preço foi encontrada em Presidente Prudente, onde Nimesulida tinha uma variação percentual de 969%, com valores entre R$ 31,96 a R$ 2,99.