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    Popular entre apoiadores de Trump, Parler volta à loja da Apple e elege novo CEO

    O aplicativo estava fora da App Store desde o ataque ao Capitólio, no início de janeiro

    O aplicativo Parler
    O aplicativo Parler Foto: CNN (11.jan.2021)

    Por Elizabeth Culliford, da Reuters

    Parler, um aplicativo de mídia social popular entre os apoiadores de Donald Trump e do ataque ao Congresso dos Estados Unidos que terminou com cinco mortos no início deste ano, voltou nesta segunda-feira à loja de aplicativos da Apple.

    O aplicativo estava fora da App Store desde o ataque ao Capitólio, no início de janeiro.

    A rede social também nomeou George Farmer, diretor de operações da empresa desde março, como seu novo presidente-executivo, e disse que o presidente interino Mark Meckler deixará a companhia.

    A Apple tinha afirmado no mês passado que readmitiria o Parler na App Store após a rede social propor atualizações de seu aplicativo e das políticas de moderação de conteúdo.

    “Toda a equipe do Parler trabalhou duro para resolver as preocupações da Apple sem comprometer nossa missão principal”, disse Meckler em comunicado.

    “Tudo o que for permitido na rede Parler, mas não no aplicativo para iOS, permanecerá acessível por meio de nossas versões web e Android. Isso é uma vitória para o Parler, seus usuários e liberdade de expressão.”

    O Washington Post afirmou que a diretora de políticas do Parler, Amy Peikoff, comparou a versão iOS do aplicativo a um “Parler leve” ou “Parler PG” (sigla em inglês usada para classificar conteúdo como filmes de acordo com a faixa etária).

    O jornal também relatou que o app ainda está pressionando a Apple para permitir que os usuários consigam ver discursos de ódio por trás de uma etiqueta de advertência.

    A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

    Várias empresas de tecnologia cortaram relações com o Parler após o ataque ao Capitólio ocorrido em janeiro, acusando o aplicativo, financiado pela proeminente doadora do Partido Republicano, Rebekah Mercer, de não policiar conteúdo violento em seu serviço. O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos mantinham perfis na rede social.

    O Parler ficou indisponível por cerca de um mês depois que a Amazon suspendeu os serviços de hospedagem da rede social. Ele voltou online em fevereiro, sob a infraestrutura de nuvem privada SkySilk.

    O Google também removeu o Parler de sua loja de aplicativos. “O Parler permaneceu disponível no Android por causa da abertura da plataforma, mesmo que não seja distribuído atualmente pelo Google Play”, disse um porta-voz do Google nesta segunda-feira.

    “Como comunicamos em janeiro, o Parler será bem-vindo de volta à Play Store assim que enviar um aplicativo que esteja de acordo com nossas políticas de moderação de conteúdo e que impeça coisas como ameaças físicas a indivíduos e incitação à violência.”

    O cofundador e presidente do Parler, John Matze, foi demitido pelo conselho de administração da empresa no início deste ano. Em um comunicado enviado por email, a empresa disse que George Farmer, o novo presidente, foi um ativo apoiador financeiro e candidato ao Partido Brexit do Reino Unido e que continua ativamente envolvido nos negócios e na política em ambos os lados do Atlântico.

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