Polônia propõe proibição da UE ao comércio com a Rússia, diz primeiro-ministro
União Europeia concordou com um quarto pacote de sanções contra a Rússia
A Polônia propôs à União Europeia (UE) que o bloco imponha uma proibição total ao comércio com a Rússia, disse o primeiro-ministro Mateus Morawiecki neste sábado (19), pedindo sanções mais duras a Moscou por sua invasão da Ucrânia.
“A Polônia está propondo adicionar um bloqueio comercial a este pacote de sanções o mais rápido possível, [incluindo] ambos os seus portos marítimos… seria melhor parar esta guerra cruel”.
Os Estados-membros da União Europeia concordaram com um quarto pacote de sanções contra a Rússia após a invasão da Ucrânia, escreveu o escritório da presidência francesa da UE no Twitter na segunda-feira.
Os detalhes das sanções não foram divulgados, mas a presidência francesa disse que o status comercial de “nação mais favorecida” da Rússia seria revogado.
Isso poderia abrir a porta para o bloco proibir ou impor tarifas punitivas sobre produtos russos e colocar a Rússia no mesmo nível da Coreia do Norte ou do Irã.
As sanções foram definidas para incluir uma proibição de importação de aço e ferro russos, uma proibição de exportação de bens de luxo, incluindo carros no valor de mais de 50.000 euros (US$ 55 mil), e uma proibição de investimentos em empresas petrolíferas e no setor de energia, segundo fontes diplomáticas.
Eles também adicionariam o proprietário do clube de futebol do Chelsea, Roman Abramovich, e 14 outros à lista da UE de bilionários russos sancionados, disseram diplomatas no início do dia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também disse que a UE está trabalhando para suspender os direitos de adesão da Rússia às principais instituições multilaterais, incluindo o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
As últimas sanções entrarão em vigor formalmente assim que forem publicadas no jornal oficial da UE, que se seguirá em breve.
Veja imagens de protestos contra a guerra na Ucrânia em todo o mundo
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Manifestantes seguram placas com mensagens como "Pare a Guerra" e "Estamos com a Ucrânia" em um protesto em Munique, na Alemanha, no dia 3 de março de 2022
Crédito: Felix Hörhager/picture alliance via Getty Images - 2 de 15
Ucranianos, vivendo em Istambul na Turquia, juntam-se para protestar contra os ataques da Rússia à Ucrânia. Os manifestantes traziam cartazes com dizeres como "Vida Longa à Ucrânia" e "Sem Guerra"
Crédito: Mehmet Eser/Anadolu Agency via Getty Images - 3 de 15
Protestos da Associação Democrática de Todos os Estudantes da Índia, levando cartazes e imagens de Vladimir Putin e Joe Biden com críticas à guerra entre a Rússia e a Ucrânia
Crédito: Jit Chattopadhyay/SOPA Images/LightRocket via Getty Images - 4 de 15
Participantes da manifestação em Wesel, Alemanha, levantam cartazes. A organização Fridays For Future marchou em diversas cidades no dia 3 de março de 2022 contra a invasão russa da Ucrânia
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Manifestantes mostram apoio à Ucrânia em frente ao parlamento da Escócia, em Edimburgo, no dia 3 de março de 2022
Crédito: Jeff J Mitchell/Getty Images - 6 de 15
Pessoas levantam bandeiras e cartazes durante protesto contra o ataque russo à Ucrânia em frente à embaixada da Rússia em Vilnius, capital da Lituânia. A Lituânia é uma ex-república soviética e sofre pressão da Rússia
Crédito: Paulius Peleckis/Getty Images - 7 de 15
Um grupo de apoiadores da organização de caridade Sunflower of Peace deixam girassóis do lado de fora da Embaixada da Rússia em Londres, marcando a primeira smeana da invasão da Ucrânia, no dia 3 de março de 2022
Crédito: PA Images via Getty Images - 8 de 15
Manifestantes anti-guerra se reúnem na Times Square, uma das principais vias da cidade de Nova York, nos EUA, em 2 de março de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 9 de 15
Manifestantes levantam cartazes contra a invasão russa à Ucrânia, na Times Square, em Nova York, em 2 de março de 2022, que marcou o 7º dia da guerra
Crédito: Tayfun Coskun/Anadolu Agency via Getty Images - 10 de 15
Manifestação contra a guerra na Ucrânia, na praça de Terlizzi, na Itália, em 2 de março de 2022
Crédito: Davide Pischettola/NurPhoto via Getty Images - 11 de 15
Membros da comunidade ucraniana no México protestam do lado de fora da Embaixada da Rússia na Cidade do México, em 2 de março de 2022
Crédito: Gerardo Vieyra/NurPhoto via Getty Images - 12 de 15
Cerca de 3.000 pessoas manifestaram-se contra a guerra na Ucrânia em Barcelona, na Espanha, em 2 de março de 2022
Crédito: NurPhoto via Getty Images - 13 de 15
Manifestantes mostram placas dizendo "Reze pela Ucrânia" em frente à Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, em Washington D.C.
Crédito: dpa/picture alliance via Getty Images - 14 de 15
Pessoas se manifestam em apoio à Ucrânia, na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 1º de março de 2022
Crédito: Anadolu Agency via Getty Images - 15 de 15
Protestos em Madrid em apoio à Ucrânia
Crédito: Mari Palma e Phelipe Siani/CNN