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    PMI da Zona do Euro cai para 53,3 pontos em maio, aponta S&P Global

    Negócios da região seguem resilientes, mas com desaceleração causada por perda de força do setor de serviços e contração na indústria; índices acima de 50 indicam expansão

    Por Jonathan Cable, da Reuters

    O Índice de Gerentes de Compras Composto (PMI) do HCOB para a Zona do Euro, compilado pela S&P Global e visto como um bom indicador da saúde econômica geral, caiu para 53,3 em maio, ante 54,1 em abril.

    Embora ainda esteja acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, ficou abaixo da estimativa em pesquisa da Reuters de 53,5.

    A desaceleração se deve à expansão menos vigorosa do setor de serviços e à contração na indústria, que se aprofundou.

     

    “Apesar de sinalizar um ritmo mais lento de crescimento em maio, os resultados gerais do PMI até agora no segundo trimestre estão … sinalizando um sólido ganho do PIB. Mas isso está em desacordo com outras pesquisas e dados”, disse Ricardo Amaro, da Oxford Economics.

    Com os preços ainda subindo acentuadamente e as famílias endividadas tendo que pagar custos de empréstimos mais altos, o crescimento geral da demanda diminuiu acentuadamente. O índice de novos negócios caiu de 52,5 para 50,4.

    O PMI para o setor de serviços da zona do euro caiu da máximna de um ano de 56,2 para 55,9 em meio, superando a expectativa na pesquisa da Reuters de uma queda mais acentuada para 55,6.

    Enquanto isso, a demanda por produtos manufaturados caiu e o PMI de indústria recuou de 45,8 para 44,6, o nível mais baixo desde maio de 2020, quando a pandemia de coronavírus se consolidava no mundo. A pesquisa da Reuters previa uma leitura de 46,0.

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