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    Pix: com mais de 48 mi de cadastros, foram registradas apenas 43 reclamações

    Para o Banco Central, isso demostra a enorme segurança do sistema de registro de chaves

    Com o Pix, será possível realizar transferências bancárias com mais rapidez
    Com o Pix, será possível realizar transferências bancárias com mais rapidez Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

    Anna Russi,

    do CNN Brasil Business, em Brasília

    O novo sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, já registrou, até às 12h deste quinta-feira (22), 48,5 milhões de chaves, de acordo com o Banco Central. Mesmo com esse total, o número de reclamações nos canais do Banco Central, de acordo com a pasta, é de apenas 43 reclamações a respeito de cadastro supostamente indevido. 

    “O Banco Central está vigilante, leva muito a sério o cumprimento de sua regulamentação e investigará toda e qualquer denúncia. (As 43 reclamações, ante os 48 milhões de cadastros) Isso demostra a enorme segurança do sistema de registro de chaves”, disse o diretor de organização do sistema financeiro e resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, durante a abertura da 11ª reunião plenária do Fórum Pix. 

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    A chave Pix é o código que será necessário para realizar pagamentos no sistema: ao vem de informar o banco, a agência e conta, como no TED, será informado o número da chave do recebedor.

    É possível registrar quatro tipos de chaves Pix: os números de CPF ou CNPJ do cliente; o e-mail do cliente; o número de celular do cliente; ou um número de chave aleatória gerada pelo sistema do BC. Em casos de telefone ou e-mail, é possível registrar mais de uma opção. 

    Mesmo sem uma chave Pix, no entanto, o consumidor poderá realizar um pagamento instantâneo, mas terá que fornecer todos os dados da conta, como funciona na TED, por exemplo. 

    Nesta quinta-feira, o BC informou que 762 instituições financeiras foram aprovadas para ofertar o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, a partir de novembro.  

    “Os números, tanto de instituições aptas a participar dessa etapa antecipada, como dos efetivos registros, são bastante expressivos e evidenciam, o engajamento da indústria e como diferentes agentes do sistema financeiro e de pagamentos estão enxergando valor no novo instrumento, bem como a grande disposição e interesse da população e das empresas em utilizar o Pix”, comentou Pinho de Mello. 

    Ele adiantou ainda que neste mês ainda serão publicados dois manuais que estão pendentes: o Manual de Resolução de Disputas e Manual de Penalidades; e um aprimoramento do Regulamento de modo a incorporar as definições relacionadas aos pagamentos com vencimento e à API Pix. 

    “Adicionalmente, serão detalhadas questões específicas envolvendo a tarifação a usuários finais, de modo a dar mais clareza e homogeneidade de entendimento aos participantes”, completou. 

    Nesta quinta, o BC lançou ainda uma nova página do Pix no site do próprio Banco Central. Segundo o diretor, a página é mais voltada ao momento de lançamento, para que os diferentes públicos entendam melhor o uso do Pix. “A nova página está mais alinhada às características inovadoras do Pix”, afirmou. 

    Com a proximidade do início da primeira operação, que será restrita à apenas algumas instituições financeiras, Pinho De Mello sugeriu que os participantes que ofertaram o Pix refinem suas estratégias de escolha dos clientes que participarão da primeira etapa. 

    “(Selecionem) De modo que os escolhidos reflitam o perfil de clientes que possuam em toda sua diversidade e para poderem experimentar as diversas situações de uso do Pix nesse período. Adotem uma estratégia que lhes permitam que ajustes, se necessários, possam ser implementados tempestivamente e sem risco à imagem. Certifiquem-se de orientar estes clientes, deixando claro as especificidades do período”, recomentou.

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