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    Petróleo fecha em alta de mais de 2%, com aprovação do teto dos EUA e expectativa por Opep+

    WTI para julho fechou em alta de 2,34% (US$ 1,64), a US$ 71,74 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)

    Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo registraram ganho de mais de 2%, nesta sexta-feira (2). A commodity foi apoiada pelo apetite por risco, após o Senado dos Estados Unidos na noite anterior ter aprovado projeto para elevar o teto da dívida e também com foco em números do relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos. No próprio setor, havia expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), a partir deste domingo, que pode ou não ajustar seus níveis de produção.

    O WTI para julho fechou em alta de 2,34% (US$ 1,64), a US$ 71,74 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 2,49% (US$ 1,85), a US$ 76,13 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI caiu 1,28% e o Brent teve baixa de 1,10%.

    Os contratos já mostravam sinal positivo no início do dia, com a aprovação do projeto sobre o teto da dívida nos EUA, que retirou uma incerteza do radar. Após o payroll com números mistos, a commodity ampliou ganhos, em quadro geral de apetite por risco entre investidores. Com isso, mesmo a valorização do dólar não foi suficiente para impedir os ganhos.

    No setor, a Opep+ se reúne a partir do domingo. A expectativa majoritária é que não ocorram cortes, mas alguns não descartam alguma medida, eventualmente tomada por exemplo apenas pela Arábia Saudita, em momento de tensões internas no grupo (leia mais na especial das 11h59).

    A Capital Economics não espera mudanças da Opep+ neste momento. A consultoria nota que não está claro se a Rússia tem cumprido os cortes já combinados e também lembra que o grupo de países não deseja perder fatia de mercado.

    Já na avaliação da Oanda, os contratos tiveram força mais para o fim desta semana com a percepção de que os EUA não caminham para uma recessão, ao menos por enquanto. Para ela, o mercado mostra certa cautela sobre a Opep+, sem descartar eventual ação saudita.

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