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    Petróleo fecha em alta, com notícias sobre liberação de reservas no radar

    Barril do WTI para janeiro encerrou com ganho de 1,11% a US$ 78,41, já na ICE, o Brent para igual mês subiu 1,20% a US$ 81,24 por barril

    Durante a manhã, o noticiário sobre as reservas chegou a pressionar a commodity pontualmente, mas o movimento se reverteu
    Durante a manhã, o noticiário sobre as reservas chegou a pressionar a commodity pontualmente, mas o movimento se reverteu REUTERS/Christian Hartmann

    André Marinho, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (18) após uma sessão marcada pela volatilidade, enquanto investidores monitoram notícias a respeito da liberação de reservas estratégicas por Estados Unidos e outros países, com objetivo de conter os preços.

    Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para janeiro encerrou com ganho de 1,11% (US$ 0,86), a US$ 78,41.

    Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para igual mês subiu 1,20% (US$ 0,96), a US$ 81,24 por barril.

    Preocupado com o impacto escalada dos preços de energia na inflação, o governo dos EUA pediu a algumas das maiores nações consumidoras de petróleo que considerassem a liberação de eventuais reservas da commodity, conforme informou a agência Reuters.

    Ontem, a Administração Nacional de Alimentos e Reservas Estratégicas da China revelou que trabalha na liberação de reservas, mas não especificou detalhes.

    Os esforços acontecem enquanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, junto com aliados (Opep+), resiste à pressão americana pela aceleração dos planos de aumento na produção.

    Durante a manhã, o noticiário sobre as reservas chegou a pressionar a commodity pontualmente, mas o movimento se reverteu, à medida que investidores avaliam que o impacto da medida seria limitado.

    “O déficit do mercado de petróleo ainda permanecerá, apesar do esgotamento das reservas, e o próximo grande movimento para os preços provavelmente dependerá do clima”, explica o analista Edward Moya, da Oanda.

    A Rystad Energy entende que uma ação coordenada entre os países poderia pesar fortemente sobre os preços.

    “Embora o que acontece a partir daqui permaneça altamente incerto, não é improvável que a medida da China possa ser acompanhada por liberações dos Estados Unidos e/ou outros países membros da AIE Agência Internacional de Energia”, analisa.