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    Petróleo cai mais de 2% após cortes na produção pela Opep+ para 1° tri de 2024

    Barril Brent chega a US$ 82,83 para janeiro e US$ 80,86 para fevereiro, queda de 2,4%

    da Reuters

    Os preços do petróleo caíram mais de 2% nesta quinta-feira (30), depois que os produtores da Opep+ concordaram com cortes voluntários na produção de petróleo para o primeiro trimestre do próximo ano que ficaram aquém das expectativas do mercado.

    Os futuros do petróleo Brent para janeiro fecharam em queda de US$ 0,27 dólar, ou 0,3%, a US$ 82,83 por barril, e declínio mensal de 5,2%. O contrato de fevereiro, que começa a ser negociado como principal na sexta-feira, caiu US$ 2,00, ou 2,4%, a US$ 80,86.

    Os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caíram US$ 1,90, ou 2,4%, para US$ 75,96, e recuaram 6,2% em novembro.

    Arábia Saudita, Rússia e outros membros da Opep+, que produzem mais de 40% do petróleo mundial, concordaram com cortes voluntários na produção de cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) para o primeiro trimestre de 2024.

    Pelo menos 1,3 milhão de bpd desses cortes, no entanto, foram uma extensão de restrições voluntárias que Arábia Saudita e Rússia já tinham em vigor. Anteriormente, delegados haviam dito que os novos cortes adicionais em discussão eram de até 2 milhões de bpd.

    “Por enquanto, o resultado não corresponde às expectativas (…) dos últimos dias”, disse Callum MacPherson, chefe de commodities da Investec.

    Na avaliação de James Davis, da FGE, “parece um corte de cerca de 600-700 mil barris por dia (bpd) em relação aos níveis planejados para o quarto trimestre de 2023”.

    “Na melhor das hipóteses, poderia ser um corte efetivo de cerca de 500 mil bpd em comparação com o quarto trimestre. Isso pode ser o suficiente para manter o mercado equilibrado no primeiro trimestre, mas será por pouco.”

    Arábia Saudita, Rússia, Kuweit, Cazaquistão e Argélia estavam entre os produtores que afirmaram que os cortes seriam revertidos gradualmente após o primeiro trimestre, conforme as condições de mercado permitissem.

    A reunião, realizada no mesmo dia em que líderes globais se reuniam em Dubai para a conferência climática da ONU, estava originalmente agendada para a semana passada, mas foi adiada devido a desacordos sobre cotas de produção para os produtores africanos.

    A Opep+ também convidou o Brasil, um dos dez maiores produtores de petróleo, para se tornar membro do grupo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que espera ingressar em janeiro.

    Veja também: Assembleia da Petrobras aprova mudança em estatuto

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