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    Petrobras pede novamente ao Ibama aval para perfuração de campo na Foz do Amazonas, diz Prates

    Órgão ambiental negou, na semana passada, a licença para a estatal perfurar um poço e prospectar petróleo no litoral do Amapá

    Da CNN*

    A Petrobras pediu ao Ibama para reconsiderar o processo de um poço de petróleo na Foz do Amazonas, no litoral do estado do Amapá, informou o presidente da entidade, Jean Paul Prates, nesta quinta-feira (25).

    O órgão ambiental negou, na semana passada, a licença para a estatal perfurar um poço e prospectar petróleo no bloco FZA-M-59, que está a 175 km da costa brasileira.

    Segundo Prates, todo o processo de licenciamento “foi conduzido com a máxima diligência pelas equipes de Sustentabilidade e Meio Ambiente” da estatal.

    A insistência da Petrobras em explorar a região gerou um atrito entre os ministérios de Minas e Energia (MME), comandado por Alexandre Vieira, e do Meio Ambiente (MMA), que tem Marina Silva à frente.

    Segundo o presidente da Petrobras, o debate sobre a liberação da exploração na Foz do Amazona possui “alguns mal-entendidos técnicos e argumentos distorcidos”.

    “A começar pelo nome ‘Foz do Amazonas’, que só é assim em virtude do Mapa das Bacias Sedimentares Brasileiras, que abrange uma área bem mais ampla do nosso Mar Territorial e Plataforma Continental, da mesma forma que a bacia terrestre do Paraná extrapola os limites do estado de mesmo nome”, informou o presidente.

    Prates também afirmou que as concessões para a região foram dadas em 2013. Segundo ele, à época, era necessária a execução prévia de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), mas uma declaração conjunta entre o MME e o MMA autorizou “excepcionalmente a licitação dos blocos enquanto o estudo regional federal (execução entre 2-6 anos) não fosse finalizado”.

    “A Petrobras ingressou numa concessão federal para realizar atividades de prospecção de hidrocarbonetos (pesquisar petróleo, novas reservas) e passou então a buscar obter o licenciamento das atividades pertinentes, entre elas a perfuração de um ‘poço pioneiro’ (o poço inaugural para se checar se há possibilidade de ocorrência de petróleo ou gás num determinado setor de uma bacia)”, disse o presidente.

    Durante esta etapa, a empresa contratou uma Sonda de Perfuração Marítima para simular testes de operação.

    *Publicado por Gabriel Bosa