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    Petrobras fará novo corte de produção e reduzirá jornada e salários de gerentes

    Estatal produzirá 200 mil barris de petróleo a menos diariamente. Redução de despesas com pessoal levará a economia de R$ 700 milhões

    Petrobras: 21 mil funcionários da estatal terão jornadas reduzidas de 8 para 6 horas 
    Petrobras: 21 mil funcionários da estatal terão jornadas reduzidas de 8 para 6 horas  Foto: Paulo Whitaker/Reuters

    A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (1º) um novo corte de 100 mil barris diários em sua produção. A estatal informou ainda que vai reduzir a jornada de 21 mil funcionários e postegar a remuneração de empregos com cargos acima de gerência. As medidas serão tomadas na tentativa de minimizar os impactos da pandemia de coronavírus, que atinge os preços internacionais do petróleo.

    Este corte na produção se soma a outro divulgado no dia 26 de março. Ao todo, a petroleira vai produzir 200 mil barris diários a menos a partir de agora. A duração da medida ainda não foi definida.

    A Petrobras anunciou ainda que vai postergar desembolsos de caixa e reduzir custos. A companhia já havia comunicado corte de US$ 2 bilhões de gastos operacionais em 2020.

    Como parte disso, informou nesta quarta que vai reduzir as despesas com pessoal em cerca de R$ 700 milhões. A economia, segundo a empresa, virá da postergação do pagamento, entre 10% a 30%, de empregados com função gratificada (gerentes, coordenadores, consultores e supervisores; da redução temporária da jornada de trabalho, de 8 horas para 6 horas, de 21 mil empregados; e da mudança temporária de regimes de turno e de sobreaviso para regime administrativo de cerca de 3,2 mil empregados.

    A estatal já tinha comunicado que iria adiar 30% do salário mensal dos integrantes do seu conselho de administração em abril, maio e junho. O pagamento será feito em setembro.

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    Para a Transpetro também há um plano de resiliência, visando reduzir a estrutura de custos, “tanto de gastos operacionais quanto de investimentos, postergando ou otimizando desembolsos”, no valor de R$ 507 milhões em 2020, conforme o fato relevante.

    Por fim, a companhia diz que “segue monitorando o mercado e, em caso de necessidade, realizará novos ajustes, sempre garantindo as condições de segurança para as pessoas, operações e processos”.

    *Com Estadão Conteúdo