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    Petrobras e Novonor pedem à CVM registro para oferta pública de ações da Braskem

    Serão oferecidas até 154,886 ações preferenciais da série A da Braskem, na B3 e no exterior

    Petrobras tem sido favorável à venda de sua participação na Braskem via oferta de ações
    Petrobras tem sido favorável à venda de sua participação na Braskem via oferta de ações Sergio Moraes

    Marcelo Mota, do Estadão Conteúdo

    A Petrobras e o grupo Novonor, ex-Odebrecht – por meio da holding NSP Investimentos, em recuperação judicial -, deram a largada oficialmente na alienação de suas participações na petroquímica Braskem.

    O pedido de registro para a oferta pública secundária, que será realizada simultaneamente no Brasil e no exterior, foi feito na sexta-feira (14), conforme documentos postados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já na madrugada deste sábado (15).

    Conforme o prospecto preliminar da oferta subsequente, serão oferecidas até 154,886 ações preferenciais da série A da Braskem, na B3 e no exterior, sob a forma de recibos dessas ações (ADSs, American Depositary Shares, na sigla em inglês).

    Não haverá colocação de lote adicional ou suplementar. Ao preço de fechamento dos papéis na quinta-feira (13), na B3, a oferta global movimentaria mais de R$ 8 bilhões.

    O preço dos papéis será estipulado após rodada de apresentação da oferta a investidores institucionais. Do total ofertado, 79,2 milhões de ações pertencem à NSP Investimentos e 75,7 milhões de ações à Petrobras.

    Vale ressaltar que a estatal de petróleo brasileira tem 36,1% de participação na Braskem e a Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, possui 38,3%.

    A Petrobras anunciou na semana passada que espera realizar a venda de até 100% das ações preferenciais que detém na Braskem até fevereiro.

    O coordenador líder da oferta global é o Banco Morgan Stanley. Atuam também na operação JPMorgan, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi, Itaú BBA, Santander e UBS BB.

    Varejo

    A oferta global de ações da Braskem para venda das participações da Petrobras e do grupo Novonor, ex-Odebrecht, destinará 10% do lote total ofertado ao varejo, conforme prospecto preliminar da operação publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início da madrugada deste sábado.

    Da parcela destinada ao varejo, 90% terá lock up de 45 dias. Ou seja, por esse prazo, a contar da finalização da operação, os detentores desses papéis não poderão negociá-los.

    Apenas 1% da oferta global será oferecido ao varejo sem qualquer trava.

     

    *Com informações da Reuters