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    Petrobras: COVID-19 compromete produção e venda de gasolina no 1° tri

    A estatal anunciou que houve uma queda de 7,9% da sua produção de gasolina no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019

    REUTERS/Sergio Moraes
    REUTERS/Sergio Moraes Foto: Sérgio Moraes/Reuters (09.Mar.2020)

    Estadão Conteúdo

    A crise do coronavírus continua trazendo efeitos negativos para o setor de óleo & gás, que sofre com a baixa da demanda diante da quarentena imposta por diversos estados. Não à toa, a Petrobras anunciou que houve uma queda de 7,9% da sua produção de gasolina no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. O total chegou a 360 mil barris produzidos por dia. Em relação ao período entre outubro e dezembro, a queda foi de 5,3%

    A empresa explicou que a produção caiu na esteira das menores vendas no mercado interno, reflexo também de fatores sazonais, além do aumento de participação da gasolina importada na comparação com igual período de 2019. A venda caiu 14,3% e 13,8% na comparação com o primeiro e quarto trimestre de 2019, respectivamente, para 330 mil bpd.

    A produção de gás liquefeito de petróleo (GLP) da estatal aumentou 5,1% no trimestre na comparação com o primeiro e quarto trimestre de 2019, para 124 mil bpd. A empresa disse que, apesar da redução das atividades nas unidades de craqueamento catalítico na RLAM e na Replan, a produção de GLP não sofreu impactos, em função da redução na produção de gasolina ocasionada pela queda na demanda.

    Já as vendas recuaram 3,5% na comparação trimestral, para 220 mil bpd, sobretudo por questões de sazonallidade. “A partir de março houve aumento do consumo do derivado no segmento residencial, ocasionado pelas medidas de isolamento social. O suprimento do mercado de GLP foi plenamente garantido a partir de medidas operacionais nas refinarias e unidades de tratamento de gás, complementadas por importações”, disse a estatal.

    Enquanto isso, a produção e querosene de aviação (QAV) foi de 108 mil bpd, crescimento de 8% na comparação trimestral, mas queda de 4,4% na comparação anual. Já as vendas recuaram 7,4% e 11,1% na comparação com o quarto e primeiro trimestre de 2019, respectivamente, para 112 mil bpd.