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    Pela primeira vez, mercado financeiro projeta recessão acima de 6%

    Lojas fechadas por decreto de quarentena na 25 de março, em São Paulo: pandemia gera mais uma revisão para baixo do PIB no Boletim Focus
    Lojas fechadas por decreto de quarentena na 25 de março, em São Paulo: pandemia gera mais uma revisão para baixo do PIB no Boletim Focus Foto: Amanda Perobelli/Reuters (24.mar.2020)

    Anna Russi, da CNN, em Brasília

    Como reflexo aos impactos da pandemia da Covid-19 na economia brasileira e mundial, as expectativas dos analistas do mercado financeiro pioraram mais uma vez. A projeção para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) já está em 6,25% em 2020. Foi a 16ª vez consecutiva em que a estimativa para o desempenho da atividade econômica piorou. 

    Os dados estão no relatório semanal Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central. O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos.

    Essa é a primeira projeção acima dos 6% e reflete, também, a percepção do mercado após a queda de 1,5% do PIB no primeiro trimestre, divulgado oficialmente na semana passada. As previsões do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional estão em 5% e 5,3%, respectivamente.

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    O Ministério da Economia, espera um tombo de 4,7% no PIB de 2020. No entanto, a estimativa da pasta leva em conta o fim das medidas de distanciamento social em maio.

    Todas as previsões para este ano mostram que em 2020 a recessão da atividade econômica doméstica vai atingir o pior patamar na história brasileira. Atualmente a maior queda já registrada no PIB foi de 4,35%, em 1990, no  governo do ex-presidente Collor. 

    Inflação  

    As incertezas econômicas também resultarão no descumprimento da meta de inflação este ano, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).  As projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passaram de 1,57% para 1,55%. É a 12ª redução seguida na projeção do indicador. 

    Em 2020, o centro da meta de inflação é de 4%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, podendo oscilar entre 2,5% a 5,5%.

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