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    Pela 3ª vez seguida, mercado reduz previsão de queda do PIB em 2020: -5,77%

    Há três semanas, estimativa era de -6,50%; analistas de mercado preveem inflação abaixo do piso da meta

    Sede do Banco Central, em Brasília: relatório Focus aponta queda menor do PIB em 2020
    Sede do Banco Central, em Brasília: relatório Focus aponta queda menor do PIB em 2020 Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

    Anna Russi,

    do CNN Brasil Business, em Brasília

    Os analistas do mercado financeiro reduziram, pela terceira semana consecutiva, a projeção para a recessão econômica em 2020. No Boletim Focus publicado pelo Banco Central nesta segunda-feira (27), a previsão para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 5,95% para 5,77%.

    Há três semanas, a projeção era de queda de 6,50%. Depois passou para -6,10%.

    O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. A previsão de recessão reflete as incertezas do mercado financeiro em meio ao avanço dos impactos da pandemia da Covid-19 na economia brasileira e mundial.

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    A estimativa do mercado está melhor do que a projeção oficial do BC, que espera recuo de 6,4% para o PIB de 2020. O Ministério da Economia, manteve a previsão em queda de 4,7% este ano.

    Já o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) esperam tombos de 8% e 9,1%, respectivamente, para o desempenho da atividade econômica do Brasil. Mas as previsões foram feitas em junho, antes da divulgação de indicadores que apontaram melhora da atividade em maio.

    As projeções indicam que a atividade econômica deve registrar seu pior desempenho história. A maior queda já registrada no PIB foi de 4,35%, em 1990, no governo do ex-presidente Fernando Collor.

    Inflação

    Os economistas também revisaram a estimativa para o desempenho do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 1,72% para 1,67%. Ainda assim, o resultado para a inflação de 2020 ficará abaixo do piso da meta.

    Para este ano, o centro da meta de inflação é de 4%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, podendo oscilar entre 2,5% a 5,5%.

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