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    Parlamentares do Japão querem proibir TikTok e outros aplicativos

    Proposta pedirá proibição de serviços de redes sociais se forem usados para campanhas de desinformação

    Por Kiyoshi Takenaka e Miho Uranaka, da Reuters

    Um grupo de parlamentares do Partido Liberal Democrático (LDP) do Japão planeja apresentar uma proposta no próximo mês que pedirá a proibição de serviços de redes sociais como o TikTok se forem usados para campanhas de desinformação, disse um legislador do LDP nesta segunda-feira (27).

    Muitos deputados dos Estados Unidos estão pedindo ao governo Biden que proíba a popular plataforma de vídeos curtos, alegando que o aplicativo pode ser usado para coleta de dados, censura de conteúdo e danos à saúde mental das crianças.

    “Se for verificado que um aplicativo foi usado intencionalmente por uma determinada parte de um determinado país para suas operações de influência com intenção criminosa…, a interrupção imediata do serviço deve ser considerada”, disse o deputado Norihiro Nakayama à Reuters em entrevista.

    “Deixar claro que as operações podem ser interrompidas ajudará a manter os operadores de aplicativos sob controle, pois significa que os 17 milhões de usuários do TikTok (no Japão), por exemplo, perderão seu acesso. Isso também levará a uma sensação de segurança para os usuários”, disse Nakayama.

    Nakayama, membro sênior de um grupo de parlamentares do partido governista, disse que a proposta não terá como alvo nenhuma plataforma em particular.

    Uma série de governos e instituições ocidentais proibiram o TikTok nas últimas semanas, incluindo os parlamentos da Nova Zelândia e do Reino Unido, e os governos da Holanda e Bélgica.

    No Japão, o uso do TikTok e de outros serviços de redes sociais são proibidos em dispositivos governamentais que lidam com informações confidenciais.

    Nakayama disse que novas restrições devem ser consideradas somente depois de analisar o manuseio de dados e outras operações.

    “Acredito que primeiro precisamos permitir que as pessoas de fora compreendam com firmeza como os dados estão sendo tratados sempre que surgem preocupações”, disse Nakayama.