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    Parecer do marco fiscal: Fundeb e fundo do DF ficam de fora de regras; gastos com ciência e tecnologia, dentro

    Pelo parecer, também fica mantida a forma de cálculo do aporte da União ao FCDF, que continua a ser corrigido com base na variação da receita corrente líquida

    Marco fiscal deve ser última matéria a ir ao plenário em "maratona" da Câmara
    Marco fiscal deve ser última matéria a ir ao plenário em "maratona" da Câmara 01/02/2021 REUTERS/Adriano Machado

    Luciana Amaralda CNN

    em Brasília

    O relator do marco fiscal na Câmara dos Deputados, Claudio Cajado (PP-BA), deixou despesas com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e com o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) de fora das novas regras fiscais.

    Pelo parecer, também fica mantida a forma de cálculo do aporte da União ao FCDF, que continua a ser corrigido com base na variação da receita corrente líquida.

    Cajado estava resistente a deixar esses pontos de fora dos limites fiscais. O relatório desta nova análise da Câmara foi divulgado na tarde desta terça-feira (22).

    Por outro lado, Cajado decidiu manter as despesas primárias da União com ciência, tecnologia e inovação, de qualquer espécie, dentro dos limites fiscais.

    Cajado ainda rejeitou todas as outras alterações feitas pelos senadores, entre as quais uma brecha que o governo federal queria pra abrir espaço no orçamento de cerca de até R$ 40 bilhões do ano que vem vai ser rejeitada.

    Pelo acordo, esse tema deve ser abordado na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.

    O plenário da Câmara já começou a análise do texto do marco fiscal. O acordo para a votação foi fechado em reunião de líderes com Cajado e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    Um pedido de retirada de pauta apresentado pela deputada federal Adriana Ventura (NOVO-SP) foi rejeitado.

    O marco fiscal foi aprovado pela primeira vez pelos deputados em maio, mas, como sofreu alterações pelos senadores, essas mudanças precisam ser analisadas pelos deputados federais.

    A previsão é que o plenário da Câmara ainda vote nesta terça uma Medida Provisória que promove o reajuste de 9% dos empregados do Executivo Federal.