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    Paraná decretará estado de emergência após casos de influenza em aves silvestres

    Governo do estado disse que a medida é uma forma de alinhar as ações com o Ministério da Agricultura e Pecuária 

    Até agora, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também já adotaram decreto semelhante
    Até agora, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também já adotaram decreto semelhante 31/05/2016 REUTERS/Rodolfo Buhrer

    da Reuters

    O governo do Paraná anunciou nesta terça-feira (25) que vai decretar estado de emergência zoosanitária pelo prazo de 180 dias após casos de influenza aviária em aves silvestres em seu território, conforme informou em um comunicado em seu site.

    A medida, segundo o governo do estado, é uma forma de alinhar as ações com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    “Para agilizar o atendimento nos casos notificados de suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença, o Governo do Paraná vai decretar nesta terça-feira (25) estado de emergência zoosanitária no estado pelo prazo de 180 dias.”

     

     

    Em nota, o governo do Paraná explica que a medida, que teve aprovação do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), é uma forma de alinhar as ações com o Mapa.

    Desde maio, o ministério vem adotado essa providência e agora orientou para que decretos semelhantes fossem assinados pelos estados com vistas ao trabalho conjunto entre as 27 unidades da Federação e o Distrito Federal, garantindo agilidade nos processos, disponibilidade imediata de recursos – caso necessário – e segurança para os importadores do frango brasileiro e para os consumidores.

    Até agora, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também já adotaram decreto semelhante.

    “É importante deixar claro que essa é uma medida protetiva. Com esse decreto podemos agir de maneira muito mais rápida, livrando-nos de algumas barreiras burocráticas caso se detecte a gripe aviária”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que também preside o Conesa.

    Segundo ele, a medida possibilita acesso mais imediato a recursos que nos ajudem a manter o controle já estabelecido no Estado.

    Até o momento, o Paraná detectou sete casos da doença apenas em aves silvestres migratórias, o que está dentro do esperado, visto que há migração natural de pássaros entre os continentes em busca de alimentação e para reprodução.

    Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), todos os focos já foram declarados encerrados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. “O que temos de evitar, empregando todos os meios possíveis, é que adentre granjas comerciais”, reforçou o secretário.