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    Paralisações de fábricas automotivas podem ocorrer até 2023, diz professor

    À CNN, Antônio Jorge Martins afirmou que fornecimento de semicondutores para a indústria automotiva é um ‘problema mundial’

    Amanda GarciaBel Camposda CNN , em São Paulo

    A escassez de semicondutores, que impacta diretamente a produção de automóveis e produtos eletrônicos, ainda deve se estender por ao menos um ano. Esta é a visão do coordenador de cursos automotivos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Antônio Jorge Martins.

    No último domingo (26), a Volkswagen anunciou férias coletivas para cerca de 800 trabalhadores da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo.

    “Todos os países têm sido afetados, há paralisações de fábricas na Europa, Estados Unidos, Ásia, é um problema mundial que decorre da pandemia, todas as empresas se voltaram à digitalização, com usos mais intensivos de semicondutores”, explicou.

    O professor afirmou que a fabricação dos chips “é complexa”, apesar da indústria passar por um processo de “expansão das suas capacidades”: “Acredito que o abastecimento dos semicondutores seja totalmente restabelecido lá para o ano de 2023.”

    No entanto, ele destaca que as paralisações da indústria não serão frequentes: “Não teremos sempre, mas estamos, sim, sujeitos a interrupções.”

    Para Antonio Jorge Martins, há uma mudança no mercado mundial automotivos, já que aumentou o “senso de mobilidade” em detrimento do “senso de propriedade”.

    “A sociedade deixa de se interessar pela propriedade passando a utilizar o benefício do carro quando ele se torna indispensável.”

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