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    Pandemia reduziu pela metade o transporte aéreo de passageiros no Brasil, diz IBGE

    Dados foram divulgados nesta sexta e mostram variação no preço das passagens pelo país

    Marcello Casal Jr./Agência Bras

    Lucas Janoneda CNN no Rio de Janeiro

    A pandemia da Covid-19 reduziu pela metade o transporte aéreo de passageiros nos aeroportos brasileiros em 2020.A redução do número de passageiros foi de 53%, em comparação com o ano anterior.

    Os dados são de uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), que analisa a movimentação aérea de passageiros e cargas entre as cidades com aeroportos no período de 2019 a 2020.

    Apenas 175 cidades do país tiveram voo regular de passageiros ou para transporte de carga, o que corresponde a apenas 3,1% dos 5,570 municípios brasileiros. Destas, 46 tiveram pelo menos um voo regular de passageiros por mês, em 2020. Na área de cargas, a queda na movimentação foi de 29,6%.

    De acordo com o IBGE, no ano passado, os voos regulares transportaram 44 milhões de passageiros no Brasil e mais de 282 mil toneladas de carga foram movimentadas entre os aeroportos do país, e 99,9% da movimentação aérea de passageiros e de cargas ficou concentrada nas metrópoles e nas capitais regionais.

    Os principais fluxos origem-destino que registraram as maiores quedas na venda de passagens
    aéreas foram Uberlândia (MG) – São Paulo/SP (-69,6%) e São Paulo/SP – Curitiba/PR (-60,9%).

    Já o principal fluxo aéreo do país, São Paulo/SP – Rio de Janeiro/RJ, também teve uma queda de 55,6% na quantidade de passagens comercializadas. As menores quedas na venda de passagens ao público em geral foram São Paulo/SP – Nata/RN (-19%) e Fortaleza/CE – Brasília/DF (-24,1%).

    Os trechos que registraram o aumento da tarifa média de ligação no período entre 2019 e 2020 foram Belém – Macapá, em que o valor da tarifa subiu com 15,3%, passando de R$ 200,75 para R$ 231,39, e Uberlândia – SP, com um aumento de tarifa de R$ 257,20 para R$ 274,41, um aumento de 6,7%.

    As maiores quedas de tarifa média foram registradas na ligação Rio – Brasília, de R$ 349 para R$ 235 (-32,7%), e Rio-Porto Alegre, de R$ 433,74 para R$ 282,02 (-35%).

    Destinos do Sul-Sudeste, como São José dos Campos, em São Paulo, Joinville, em Santa Catarina, e Vitória, no Espírito Santo, apresentaram as tarifas médias ponderadas mais baratas.

    As tarifas mais caras do Brasil correspondem a três cidades de Rondônia: Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná.

    Já os quatro municípios com menor acessibilidade geográfica estão localizados no estado do Amazonas. São eles Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Carauari e Parintins.