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    Padilha cobra “postura ativa” do Congresso ao fiscalizar decisões do Banco Central

    Ministro confirmou seminário no Congresso, com presença de Campos Neto, Haddad e Tebet, que vai debater decisões do BC

    Danilo Moliternoda CNN

    São Paulo

    O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pediu que o Congresso Nacional tenha “postura mais ativa” ao fiscalizar as decisões do Banco Central (BC). O petista deu entrevista a jornalistas em Brasília nesta quarta-feira (29).

    “Na lei do Banco Central há quatro objetivos que precisam ser perseguidos: fomento ao pleno emprego, suavizar flutuações de atividade econômica, garantir estabilidade econômica e a efetividade do sistema financeiro. Então, que o Congresso tenha uma postura mais ativa de acompanhar se esses objetivos estão sendo cumpridos”, disse.

    Padilha destacou que o legislativo aprovou a autonomia do banco ao pedir fiscalização. Ainda afirmou que a atuação do BC vai ser um dos focos de seminário que acontecerá no Congresso nos próximos meses e contará com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet.

    “O presidente do Banco Central vai na próxima semana na Comissão de Assuntos Econômicos participar de uma reunião. Depois da páscoa, [vai haver] uma espécie de seminário, envolvendo empresários, Tebet, Haddad, o presidente do Banco Central, trazendo especialistas, sobre a situação da taxa de juros no país”, afirmou.

    O ministro voltou a criticar o patamar da taxa de juros do país — atualmente em 13,75% ao ano. “Tem um sentimento de lideranças políticas, empresários, economistas de que o Brasil vive uma taxa de juros desproporcional quando comparado com outros países”, disse.

    Nova regra fiscal

    Ao comentar as tratativas para a nova regra fiscal, Padilha voltou a destacar que o Congresso vem apresentando “ambiente positivo” para debate do tema.

    “Temos visto um ambiente positivos tanto na Câmara quanto no Senado, de muito compromisso, em termos uma regra crível, que passe credibilidade, que ultrapasse o governo do presidente Lula, que sinalize para os atores econômicos que o Brasil tem uma regra estável”, apontou.

    Todavia, o ministro destacou que não há data definida para apresentação da proposta.