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    Pacheco espera votar Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023 ainda nesta semana

    Constituição estabelece que o Legislativo só pode entrar em recesso caso a LDO seja votada até o dia 17 de julho

    Maria Carolina Marcelloda Reuters , Por Maria Carolina Marcello, da Reuters

    O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou a expectativa de o Legislativo votar, ainda nesta semana, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023.

    O Congresso tem sessão já convocada para esta terça-feira (5), mas a LDO, que prevê a impositividade das polêmicas emendas de relator ao orçamento – não será colocada em votação. Senadores e deputados irão se dedicar nesta tarde à análise de vetos que trancam a pauta.

    “Devemos fazer [a votação da LDO] como o último ato do Congresso Nacional, que espero que possa ser ao final dessa semana ainda. Se não for possível, ainda temos a próxima semana para apreciar a LDO”, disse Pacheco a jornalistas.

    “Iniciaremos agora nesse instante uma sessão do Congresso Nacional…. havendo necessidade de desdobrar essa sessão para o final desta semana, quinta ou sexta-feira, nós continuaremos a fazer, para deliberar todos os vetos. Há PLNs também pendentes de apreciação pelo Congresso e a própria votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que nós também vamos nos incumbir de apreciá-la antes do recesso”, afirmou.

    A Constituição estabelece que o Legislativo só pode entrar em recesso caso a LDO seja votada até o dia 17 de julho.

    Parlamentares adotam, no entanto, o chamado recesso branco, quando não conseguem concluir essa tramitação a tempo.

    Aprovado na semana passada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, o projeto da LDO traz um trecho que determina a impositividade das emendas de relator.

    O texto da LDO que vai a voto no Congresso foi construído a partir do relatório do senador Marcos do Val (Podemos-ES) ao projeto da LDO. O texto, de fato, torna obrigatória a execução das chamadas emendas de relator, mas segundo a relatoria, também enfatiza sua transparência.

    A dificuldade de se obter informações sobre as emendas de orçamentos passados –nomes dos parlamentares contemplados pelas emendas, por exemplo – foi duramente criticada e chegou a ser objeto de ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a divulgação das informações.

    A impositividade das emendas também é questionada em ação protocolada na última semana por parlamentares no Supremo.

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