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    Novo marco fiscal do Brasil é ambicioso e consciente com necessidade sociais, diz diretor do FMI

    Nigel Chalk elogiou o Brasil por estar discutindo o tema e afirmou que a instituição apoia a iniciativa

    Pedro Zanattada CNN , em São Paulo

    O diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nigel Chalk, avaliou a proposta do novo marco fiscal brasileiro como “ambicioso” e também “consciente das necessidades sociais do país”.

    “Estamos favoravelmente impressionados com o ajuste fiscal. Isso está sendo proposto no médio prazo em termos de aumento do superávit primário. Isso é bom. É ambicioso, mas acredito que também é consciente das necessidades sociais do país. Balancear essas duas coisas é muito importante”, disse Chalk.

    As declarações foram feitas nesta quinta-feira (13) durante uma coletiva de imprensa sobre as perspectivas econômicas para a América Latina e Caribe.

    Ao iniciar sua fala, o diretor do fundo elogiou o Brasil por estar discutindo o tema e afirmou que a instituição apoia a iniciativa.

    “É bom que os brasileiros estejam pensando em um marco fiscal e uma estrutura institucional para a política fiscal. Apoiamos muito isso. E ficamos muito felizes em fornecer experiências entre países ou experiências internacionais, se o governo considerar útil”.

    Chalk disse ainda que no próximo mês o fundo dará início às consultas para o Artigo IV (revisão que faz periodicamente sobre as economias) do Brasil, logo, terá mais detalhes para avaliar as novas regras fiscais.

    “Acho que teremos uma discussão mais detalhada sobre isso. Teremos mais a dizer sobre o quadro institucional que o planejamento do governo”, afirmou.

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