Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Nestlé compra empresa de tratamento de alergias por US$ 2 bilhões

    A Nestlé estima que até 240 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alergias alimentares, sendo a alergia a amendoim a mais comum

    Silke Koltrowitz, da Reuters

    A Nestlé vai pagar US$ 2 bilhões para comprar a Aimmune Therapeutics, empresa que fabrica um remédio para alergia a amendoim. O investimento faz parte do movimento da companhia suíça de expandir seus negócios de ciência e saúde.

    A Nestlé criou a Nestlé Health Science (NHS) em 2011 para abrir uma nova área de negócios que investe em alimentos e produtos farmacêuticos.

    A empresa disse em comunicado que sua oferta pela Aimmune avalia a biofarmacêutica, com a qual trabalha desde 2016 e na qual já tem uma participação de cerca de 25,6%, a US$ 2,6 bilhões.

    Leia também:
    Nissei, Le Biscuit, Pague Menos: ‘fila’ de IPOs no país já tem 40 empresas
    Nestlé vai aumentar em 40% investimentos no Brasil em 2020
    China muda regra sobre exportação de tecnologia e pode complicar venda do TikTok

    “A Aimmune tem US$ 261 milhões em caixa e US$ 134 milhões. Com nosso investimento anterior de US$ 473 milhões na Aimmune, estaremos fazendo um pagamento em dinheiro de pouco menos de US$ 2 bilhões”, disse o chefe da NHS, Greg Behar, em entrevista à Reuters.

    A Nestlé estima que até 240 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alergias alimentares, sendo a alergia a amendoim a mais comum, e com a Aimmune, a NHS terá opções de prevenção, de diagnóstico e de tratamento médico disponíveis, disse Behar.

    O tratamento para alergia a amendoim Palforzia da Aimmune, que recentemente ganhou aprovação dos EUA para ser usado em crianças, tem potencial de vendas de US$ 1 bilhão, disse Behar.

    A Nestlé está oferecendo um prêmio de 174% ao preço de fechamento da ação da Aimmune de US$ 12,60 em 28 de agosto. As ações da Aimmune atingiram máxima recorde em janeiro quando o Palforzia foi aprovado, e então recuaram durante a crise do coronavírus.

    Clique aqui para acessar a página do CNN Business no Facebook

    Tópicos