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    Vendas do Magazine Luiza aumentam em dois dígitos no 1º bimestre, diz presidente

    Ações da companhia recuavam 4,76% liderando as perdas

    Presidente-executivo do Magazine Luiza, Frederico Trajano
    Presidente-executivo do Magazine Luiza, Frederico Trajano São Paulo, SP, Brasil 23/10/2017 - REUTERS/Paulo Whitaker

    Reuters

    O presidente-executivo do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou nesta terça-feira (19) que a rede de varejo registrou em janeiro e fevereiro crescimentos de vendas de dois dígitos sobre o mesmo período do ano passado.

    “Janeiro e fevereiro apresentaram crescimentos na linha de duplo dígito com grande potencial de melhoria para frente”, afirmou o executivo durante teleconferência com analistas após a publicação dos resultados de quarto trimestre na noite da véspera.

    As ações da companhia lideravam as perdas do Ibovespa nesta tarde, recuando 4,76% às 14h30, enquanto o índice tinha ganho de 0,74%, apesar de analistas do Itaú BBA e o Banco do Brasil terem elogiado a performance da companhia no quarto trimestre.

    A equipe do Itaú BBA citou que a melhoria do resultado da empresa no quarto trimestre e o avanço das perspectivas para crédito devem impulsionar a empresa no curto prazo.

     

    Segundo o executivo do Magazine Luiza, presente na conferência de mais cedo, a empresa tem registrado performance positiva de suas lojas nas categorias de linha branca, televisores e móveis, mas o segmento de telefonia tem apresentado fraqueza “no Brasil todo, tanto em lojas quanto online” em meio ao encarecimento dos aparelhos equipados com tecnologia 5G.

    A empresa, que tem surfado em um mercado em que importantes rivais como Casas Bahia e Americanas têm mostrado dificuldades financeiras, avalia que não precisa elevar seu parque de lojas físicas atual para capturar participação de rivais, disse o vice-presidente de operações, Fabrício Garcia. “Dá para ganhar ‘share’ com o que temos hoje.”

    A companhia terminou dezembro com 1.286 lojas físicas, 53 a menos que um ano antes.

    “Pode ser que fechemos mais lojas (em 2024) (…) Se as lojas têm margem de contribuição negativa e não têm perspectiva de gerar resultado, ou que se têm condição de aluguel que não conseguimos negociar, vamos fechar, mas acho que vai ser pouco (…) A perspectiva (para 2024) é muito mais positiva”, disse Trajano.

    Na conferência, Trajano afirmou que as três principais “avenidas” de crescimento do Magazine Luiza são sua operação de fintech por meio da Luizacred, a de venda de anúncios publicitários em seus sites e a oferta de serviços de computação em nuvem, esta última a mais recente empreitada da empresa.

    O vice-presidente de plataforma do Magazine Luiza, André Fatala, afirmou que a frente de negócios Magalu Cloud, lançada em dezembro, já possui 74 clientes e mira um mercado que em 2025 pode movimentar R$ 91 bilhões.

    Fatala afirmou que o Magalu Cloud vai lançar em abril seus três primeiros produtos, com possibilidade de contratação pelo próprio portal, e outros nove produtos serão lançados até o final do ano.

    “Esperamos ter um produto maduro entre 2025 e 2026 para termos uma escala maior”, disse o executivo.