Próximo presidente da Vale assume cargo em outubro
Antecipação da nomeação de Gustavo Pimenta levou à decisão do conselho de administração da mineradora
A Vale informou nesta noite de sexta-feira (20), por meio de fato relevante, que o seu conselho de administração aprovou a data de 1º de outubro para início do mandato do próximo presidente, Gustavo Pimenta.
Dessa forma, o mandato de Eduardo Bartolomeo será encerrado no próximo dia 30 de setembro.
Em atenção à antecipação do processo de sucessão de seu presidente, a Vale informa que o conselho de administração aprovou também a nomeação, em caráter interino, de Murilo Muller, atual diretor global de Controladoria, para a posição de vice-presidente executivo responsável pelas áreas de Finanças e Relações com Investidores da Vale, com início em 1º de outubro e término até 31 de dezembro de 2024.
A antecipação da sucessão entrou no radar dos acionistas da companhia após o processo de escolha do substituto ter sido realizado cerca de dois meses antes do previsto.
No cronograma oficial da empresa, divulgado em maio, o nome do sucessor só seria fechado no fim de outubro para anúncio no Vale Day, em 3 de dezembro. Bartolomeo ainda ficaria no cargo até o fim de dezembro.
O conselho de administração entendeu não haver motivos para manter “dois presidentes” simultaneamente no comando da empresa por tanto tempo.
Por isso, colocou na mesa a discussão de antecipar a substituição seguindo a mesma lógica: dois meses antes do inicialmente previsto, ou seja, em outubro.
Quem deixa o cargo
Sob a liderança de Eduardo Bartolomeu, destaca a mineradora no comunicado, a Vale conseguiu avançar significativamente em sua transformação cultural, com orientação para a segurança das pessoas e operações, para a gestão de riscos e para a integridade de ativos.
Segundo o texto, Bartolomeu adotou um programa pioneiro de descaracterização de barragens, implementando os melhores padrões globais para a gestão das estruturas de contenção de rejeitos.
E construiu “bases sólidas” para uma trajetória promissora da companhia, promovendo a “excelência operacional” e posicionando a Vale de forma estratégica na jornada da descarbonização global, concluiu.